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4 erros para evitar ao investir em renda fixa em 2025, segundo a XP


Com a Selic alta, os títulos de renda fixa vêm se destacando como opções seguras e rentáveis para os portfólios dos brasileiros. As projeções para a Selic chegando a 15,50% ao ano aumentaram a procura pela classe em 2024, tendência que não deve se alterar neste ano. A exposição maior ao Tesouro Direto, debêntures e outros ativos em 2025 faz sentido, segundo a XP, que também alerta para estratégias que podem prejudicar os retornos. 

Em relatório, o banco diz que suas carteiras recomendadas de alocação seguirão “sobrealocadas em renda fixa local” ao longo deste ano – ou seja, com uma alocação acima da considerada neutra na alocação estrutural (de longo prazo). Para conservadores, a recomendação é concentrar 87,5% do portfólio em renda fixa local. A participação cai para 67,5% nos moderados e 50% para os mais arrojados. 

Com a alocação maior em renda fixa, alguns erros podem aparecer, tirando a chance de obter rentabilidade melhor.

Confira alguns desses erros e a recomendação da XP: 

1. Comprar apenas pós-fixados

Até esta segunda-feira (17), o CDI acumulava retorno de 11,14% em 12 meses, o que elevou o retorno dos títulos pós-fixados – que têm rentabilidade atrelada ao índice de referência ou à Selic. Ao mesmo tempo, a mudança na trajetória da curva de juros ao longo do ano passado derrubou os retornos dos títulos públicos e privados atrelados à inflação ou prefixados. 

O resultado pode gerar receio aos investidores que pensam em aumentar a exposição à renda fixa, mas a XP reforça que “não é recomendável montar uma carteira concentrada apenas em títulos que acompanham a Selic”. 

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Primeiro, a casa recomenda analisar retornos de longo prazo. O CDI entregou retorno de 142,15% nos últimos 10 anos, enquanto debêntures atreladas ao índice acumularam rentabilidade de 168,79% e as ligadas à inflação com vencimento em cinco anos renderam 175,60%. 

Ao alocar somente em pós-fixados, o investidor deixa de aproveitar taxas de juros reais de 7,5%, disponíveis em apenas 2% dos dias de negociação desde abril de 2007, destaca o banco. Atualmente, a indicação da casa é investir principalmente em pós-fixados e atrelados à inflação, mas há um “viés de aumento de exposição a prefixados em algum momento nos meses adiante”.

Leia também: Quais empresas sofrerão mais com juros, dólar e inflação altos em 2025?

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2. Prazos muito longos

Na busca por mais estabilidade, a XP recomenda encurtar a duration (prazo médio de recebimento) da carteira de renda fixa, ou seja, investir em papéis com vencimento mais curto, argumentando que esta é “uma estratégia eficaz para mitigar riscos, uma vez que, tudo mais constante, diminui sua exposição às flutuações das taxas de juros”. 

Em 2024, o índice da Anbima que mede o desempenho dos títulos públicos de inflação com prazo médio de cinco anos entregou retorno negativo de 1,91%, enquanto os papéis mais longos, de 10 anos, caíram 9,31%. Nos prefixados, os títulos de dois anos retornaram 0,01% contra queda de 12,35% do índice que acompanha os vencimentos em cinco anos.

Na época, a XP recomendou duration de cinco anos em títulos de inflação e agora enfatiza que “o resultado do período teria sido pior se a alocação tivesse sido implementada com ativos de duration maior do que a recomendada”. 

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O relatório mostra que prazos mais longos nos papéis atrelados à inflação e prefixados tornam a carteira mais volátil e, portanto, aumentam o risco do portfólio. A estratégia pode gerar ganhos maiores, mas a ideia é buscar um ponto de equilíbrio entre previsibilidade e rentabilidade. 

3. Focar em ganhos rápidos

Por mais tentadora que seja a possibilidade de lucar com a venda antecipada se a marcação a mercado for favorável, a XP recomenda investir pensando em levar os títulos até o vencimento. A estratégia reduz a volatilidade dos investimentos e ainda permite ganhos satisfatórios. 

Os analistas dizem que é possível estimar os próximos movimentos de mercado e eventuais reduções nos juros que podem gerar lucros na marcação a mercado, mas é impossível ter certeza sobre esses fatores. “Por este motivo, a recomendação é focar no potencial de carrego dos títulos e buscar alinhamento entre o prazo de vencimento e o objetivo do investimento”. 

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4. Ficar só nos títulos públicos

No início do mês, as debêntures pós-fixadas pagavam, em média, um prêmio de 2,12% em relação ao CDI, segundo o Idex, da JGP. Já os papéis atrelados à inflação tinham spread de 40,87 pontos-base em cima dos títulos públicos de referência – ou seja, se o Tesouro IPCA+ paga IPCA mais 7%, a debênture com mesmo vencimento pagaria 7,40%. 

Com isto, o crédito privado “ainda é uma opção de renda fixa com grande potencial para ser explorado pelo investidor brasileiro” e “uma alternativa para aumentar a rentabilidade do portfólio sem sair da renda fixa, fazendo valer a proposição risco x retorno”, diz a XP.

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No entanto, é preciso ter atenção às emissões feitas por empresas excessivamente endividadas, posicionadas em setores cíclicos – como educação e consumo – e com duration muito longa. 

Por fim, a XP recomenda que nenhuma debênture exceda 5% de participação no portfólio dos investidores e limite de 20% para exposição à classe. 

Além disso, a diversificação se apresenta como uma ferramenta essencial para mitigar o impacto de eventos de crédito (inadimplência). Recomendamos uma exposição máxima na carteira total de 5% em um único emissor, e de 20% em crédito privado. 



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