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62% dos brasileiros se preocupam com gordura no fígado, diz Datafolha

Um novo estudo mostrou que 62% da população brasileira ficariam muito ou extremamente preocupados com o diagnóstico de esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado. Apesar disso, 61% dos entrevistados nunca fizeram ou não sabem quais exames detectam essa condição.

Dados são de uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em parceria com a farmacêutica Novo Nordisk. O objetivo do trabalho era entender as percepções dos brasileiros sobre a gordura no fígado, uma das doenças hepáticas crônicas mais prevalentes e que afeta aproximadamente 30% da população mundial.

A gordura no fígado aumenta o risco de doenças do coração e de tumores malignos e, se não tratada, pode trazer complicações graves de saúde, como cirrose hepática e câncer de fígado. Em casos avançados da doença, o transplante pode se tornar uma necessidade.

“A discrepância nos dados revela uma lacuna alarmante entre o conhecimento sobre os riscos e a falta
de ação preventiva”, comenta Priscila Mattar, endocrinologista e vice-presidente da área médica da Novo Nordisk no Brasil. “A pesquisa joga luz sobre os desafios enfrentados pela população brasileira em relação às doenças crônicas, reforçando a importância de ampliar o conhecimento e conscientizar que qualquer nível de gordura no fígado já é um sinal de alerta para a saúde.”

O que é esteatose hepática?

A esteatose hepática, ou gordura no fígado, é uma condição caracterizada pela infiltração de células de gordura nas células do fígado. Entre as causas para a doença estão o consumo excessivo de álcool e fatores de risco como sobrepeso, obesidade, sedentarismo, diabetes, má alimentação, colesterol alto, pressão alta, uso de certos medicamentos e inflamações crônicas no fígado, de acordo com o Ministério da Saúde.

Nos quadros leves, a esteatose hepática não causa sintomas, mas nos casos intermediários é possível gerar dor no abdômen, cansaço, fraqueza, perda de apetite, aumento do fígado, inchaço na barriga e dor de cabeça constante. Nos estágios mais avançados, caracterizados pela inflamação e fibrose, podem ocorrer sintomas mais graves, como confusão mental, hemorragias, queda no número de plaquetas sanguíneas, icterícia (pele e olhos amarelados), alterações do sono, mudanças na coagulação e inchaço nos membros inferiores.

O estudo do Datafolha mostrou que entre os fatores de risco para a doença mais citados como fatores contribuintes para a doença, estão o excesso de peso (58%) e o consumo de bebida alcoólica (46%).

O trabalho também revelou que 66% dos brasileiros apresentam sobrepeso ou obesidade, um aumento de 11% em relação ao ano anterior, com base no Índice de Massa Corporal (IMC) calculado a partir das respostas sobre peso e altura informados pelos participantes. Além disso, mais da metade da população afirmou consumir bebida alcoólica (55%). O percentual é maior entre aqueles que possuem sobrepeso ou obesidade (57%).

“A obesidade, por si só, já é um dos principais fatores de risco para o acúmulo de gordura no fígado. Quando combinada com o consumo excessivo de álcool, a condição aumenta significativamente o risco de não apenas desenvolver gordura no fígado, mas também outras doenças hepáticas graves”, afirma Cristiane Villela, professora titular de clínica médica/hepatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Diagnóstico ainda é desafio

Estudos apontam que a prevalência de esteatose hepática em pessoas com obesidade pode variar de 37% a 95%, chegando ao pico nos casos de obesidade grau 3. No entanto, os dados do Datafolha revelam um cenário preocupante de diagnóstico: apenas 7% receberam um diagnóstico formal de gordura no fígado.

Entre os diagnosticados, 46% foram informados de que a condição estava relacionada ao sobrepeso ou obesidade, sendo que 65% dos casos estavam em estágio leve. Além disso, 44% dos entrevistados afirmam que procurariam um clínico geral para o tratamento da condição.

Para Villela, a pesquisa evidencia a necessidade de ampliar a conscientização sobre a doença e as formas de rastreio para todas as especialidades médicas.

“Essa análise reforça a importância de conscientizar a população a procurar uma avaliação médica mais especializada nas áreas hepatológica, metabólica e de obesidade quando este diagnóstico ocorrer, e não buscar soluções alternativas como chás, ervas ou suplementos. É fundamental que os pacientes compreendam que qualquer nível de gordura no fígado representa um risco significativo para a saúde como um todo — incluindo o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diversos tipos de câncer (não apenas o hepático) e formas progressivas da doença hepática relacionada à gordura. Por isso, é essencial adotar uma abordagem preventiva, com a manutenção de uma alimentação saudável e prática regular de exercício físico, além de manter um acompanhamento contínuo, garantindo orientação e tratamento adequados”, conclui.

Atualmente, a investigação da gordura no fígado é recomendada para pessoas com obesidade e para quem apresentar outros fatores de risco, como diabetes tipo 2, alterações nos exames laboratoriais hepáticos ou histórico familiar de cirrose. Já a investigação da população geral sem comorbidades ainda não é indicada.

Além do IMC: especialistas propõem nova forma de diagnosticar obesidade

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