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A fumaça branca pela qual o mundo espera sem muita demora

Para aqueles que acreditam em Deus e são católicos, só resta rezar e pedir a intercessão dos santos de sua devoção para que os 133 eleitores do próximo Papa, trancafiados na Capela Sistina, no Vaticano, desde o início da manhã de hoje, acertem na escolha do sucessor de Francisco. Que o Espírito Santo os ilumine.

A partir de agora, não importa essa história de cardeais com mais chances de se eleger, segundo as casas de apostas, ou de listas dos favoritos elaboradas pelos que se julgam especialistas no assunto. Ensina a tradição, embora haja exceções, que os que entram na Capela Sistina como “papáveis” saem de lá como cardeais.

Pio XII, chamado também de o Papa de Hitler, por ter sido obrigado a negociar com ele, entrou na capela em março de 1939 como pule de dez para suceder Pio XI e confirmou seu favoritismo. Governou a Igreja até morrer em outubro de 1958 na casa de veraneio dos Papas, na minúscula cidade de Castel Gandolfo.

A eleição de João XXIII foi uma surpresa para os que acompanhavam tudo à distância.  Uma boa surpresa pela revolução que  promoveu na Igreja em apenas cinco anos. Paulo VI não chegou a ser uma surpresa. Elegeu-se para pôr ordem nas reformas promovidas por seu antecessor.

Surpresa foi a eleição de João Paulo I, o Papa sorriso, porque sorria muito. Surpresa foi sua morte 33 dias depois. Surpresa foi a eleição de João Paulo II, o primeiro papa polonês, que governou apertando as rédeas. Bento XVI, o primeiro Papa alemão, não foi nenhuma surpresa. Surpresa, e no caso boa, foi sua renúncia.

A ascensão de Francisco só foi surpresa para os que não sabiam que ele fora o segundo mais votado no conclave que elegeu Bento XVI. O nome escolhido por um Papa quando eleito fornece uma pista do caminho que ele pretende trilhar se puder, ou se não for impedido, ou se não mudar de opinião.

Está por vir um João XXIV? Um João Paulo III? Um Bento XVII? Um Francisco II? Saberemos até o fim desta semana. E se até lá não sair a fumaça branca das chaminés do Vaticano é porque a Igreja está mais dividida do que parece. Não será um bom sinal para uma instituição milenar. Mas também não será novidade.

Bento XVI renunciou porque faltou-lhe coragem para encarar o maior problema que afetava a Igreja à sua época: os abusos sexuais praticados pelo baixo e o alto clero. Francisco puniu parte dos abusadores, reaproximou a Igreja dos que dela haviam se afastado e abriu suas portas para acolher as minorias.

Não foi um Papa reformista como certamente gostaria de ter sido, mas o mundo sempre lembrará dele.

 

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