São Paulo – O acidente que matou o empresário Wilson Araújo Coelho Neto neste sábado (26/4), durante uma corrida de carros esportivos, envolveu a BMW M3 Competition da vítima, um Porsche 911 Turbo S e um Audi S3.
Os veículos corriam no aeródromo da Embraer, em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o motorista perdeu o controle do veículo sob a pista molhada, batendo no Porsche, pilotado por um homem de 41 anos, e no Audi, que tinha um piloto de 43 ao volante.
A vítima chegou a ser socorrida por uma equipe médica, mas não resistiu. O caso foi registrado como homicídio culposo na direção de veículo e lesão corporal culposa.
A BMW M3 Competition custa R$ 891 mil no site da marca, atinge velocidade máxima que fica entre 290 km/h e cerca de 300 km/h, dependendo da versão, e vai de 0 km/h a 100 km/h em 3,9 segundos.
A Porsche Turbo S é um veículo ainda mais veloz, com velocidade máxima de 330 km/h. A reportagem encontrou veículos seminovos deste modelo na casa dos R$ 2 milhões. Já a Audi S3 tem velocidade máxima na casa dos 250 km/h e trata-se de um modelo menos luxuoso que os outros dois envolvidos no acidente.
O que aconteceu
- Segundo a organização do evento, Wilson já tinha completado a primeira volta da pista quando a BMW que ele dirigia bateu em outro veículo.
- O empresário chegou a ser socorrido por uma UTI móvel, mas não resistiu aos ferimentos.
- Outras duas pessoas tiveram ferimentos leves. A competição foi encerrada após o acidente.
Corrida
Os três motoristas participavam de uma corrida de pilotos amadora. Em nota, a Driver Top Speed, responsável pelo evento, lamentou o acidente e disse que adota rígidos padrões de segurança na corrida.
“Reforçamos que todos os pilotos assinam um termo de responsabilidade, cientes dos riscos associados à velocidade, mesmo com os veículos sendo bem seguros”, diz o texto.
A organização também disse que os “pensamentos estão com a família e amigos de Wilson neste momento difícil”. A corrida acontece desde 2009 no aeródromo.
A Embraer, dona do aeródromo, também lamentou a morte do piloto e disse que se colocou “à disposição das autoridades competentes” para apoiar a investigação dos fatos.
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a perda do empresário. “Seu legado de amor a Deus e sabedoria permanecerão para sempre. Te amo muito. Obrigada por tudo”, afirmou a sogra Luciana Fontoura.