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Americanas tem desconto de R$ 500 milhões para quitar dívida com União

A Americanas, gigante do varejo brasileiro que tenta se reerguer após a maior crise de sua história e está em processo de recuperação judicial, fechou um acordo com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para quitar suas dívidas fiscais com a União.

O entendimento foi firmado nessa sexta-feira (13/6). Pelo acordo, a Americanas obtém um desconto de mais de R$ 500 milhões em uma dívida total de cerca de R$ 865 milhões.

As duas partes firmaram um acordo por meio do qual está previsto um desconto integral de juros e multas, limitado a 70% do valor da dívida. Os termos desse entendimento envolvem tributos previdenciários e não previdenciários.

Depois que os descontos forem concedidos, o saldo remanescente dos débitos da Americanas será pago por meio de conversão de depósitos judiciais vinculados aos débitos transacionados e da utilização de créditos decorrentes de prejuízos fiscais, além de recursos do seu próprio caixa.

“Todos os efeitos do acordo estarão devidamente refletidos nas demonstrações financeiras do segundo trimestre deste ano”, informou a Americanas em comunicado ao mercado.

Ainda segundo a empresa, o acordo com a PGFN “traz benefícios econômicos adicionais para a companhia, uma vez que a manutenção das discussões implicaria em esforço financeiro para oferecimento e manutenção de garantias judiciais, honorários advocatícios e outros custos e despesas processuais”.

Em maio deste ano, a Americanas reportou um prejuízo líquido de quase R$ 500 milhões no primeiro trimestre, revertendo um lucro de R$ 453 milhões registrado no mesmo período de 2024.

De acordo com a Americanas, o resultado negativo dos três primeiros meses de 2025 se deveu, entre outros fatores, à contabilização de outras receitas no montante de R$ 1,3 bilhão decorrente da execução do plano de recuperação judicial.

A dívida bruta da Americanas no fim de março de 2025 era de R$ 1,8 bilhão.

Escândalo na Americanas

No dia 11 de janeiro de 2023, a Americanas informou ao mercado que havia detectado “inconsistências contábeis” em seus balanços corporativos. Até então, o rombo era estimado em cerca de R$ 20 bilhões. Era o início do desmoronamento de uma das companhias mais tradicionais do país.

O episódio, hoje apontado como o maior escândalo corporativo da história do Brasil, deflagrou uma série de acontecimentos que levaram a Americanas à lona. Mais de 2 anos depois, a varejista ainda está longe de uma recuperação total.

Em abril de 2025, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou 13 ex-executivos e ex-funcionários da Americanas por supostas fraudes na companhia, cujo prejuízo é estimado em cerca de R$ 25 bilhões. A decisão foi tomada após a Polícia Federal (PF) indiciar os envolvidos.

Entre os denunciados pelo MPF, estão o ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez, além de Anna Saicali (ex-CEO da B2W) e dos ex-vice-presidentes Thimoteo Barros e Marcio Cruz.

Também fazem parte da lista os ex-diretores Carlos Padilha, João Guerra, Murilo Correa, Maria Christina Nascimento, Fabien Picavet, Raoni Fabiano, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Jean Pierre Lessa e Santos Ferreira e Anna Christina da Silva Sotero.

Todos eles foram denunciados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e manipulação de mercado. Nove pessoas também foram denunciadas por informação privilegiada.

Os três acionistas de referência da empresa – além de Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – não foram denunciados.

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