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App será intimado a ceder dados de criador do “desafio do desodorante”

A rede social que hospeda o perfil do criador do “desafio do desodorante” deve ser oficiada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para repassar os dados do responsável pelo conteúdo.

A trend que circula em aplicativos de vídeos curtos levou Sarah Raíssa Pereira de Castro, 8 anos, a inalar gás de desodorante aerossol na última semana. A menina teve morte cerebral no último domingo (13/4).

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Sarah Raíssa Pereira de Castro

Arquivo pessoal/Reprodução

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Sarah Raíssa Pereira de Castro morreu aos 8 anos

Arquivo pessoal/Reprodução

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Cássio Maurílio, pai de Sarah, se despede da filha

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Corpo de Sarah Raíssa, de 8 anos, é enterrado após inalar gás de desodorante aerossol

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Familiares e amigos se despediram da garota nessa segunda-feira (14/4)

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Izabella Nogueira, professora da Escola Classe 06, já deu aulas para a pequena Sarah

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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Delegado-adjunto da 15ª DP, Walber Lima, investiga o caso

O delegado-chefe da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia centro), João Ataliba Neto, afirma que o responsável pela publicação do desafio poderá responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado (por meio que pode causar perigo comum e por ter sido praticado contra menor de 14 anos de idade), cuja pena pode alcançar os 30 anos de prisão.

“O celular da criança foi apreendido, e o laudo pericial demora cerca de 30 dias para ficar pronto. Assim que tivermos essa prova técnica, poderemos avançar nas investigações”, completou o delegado-adjunto da 15ª DP, Walber Lima.

“Se ficar comprovado que ela acessou isso, a rede social por meio da qual ela assistiu ao vídeo também será oficiada, para que consigamos mais informações acerca do criador das imagens”, disse Walber.


O que aconteceu

  • Segundo a PCDF, Sarah Raíssa Pereira de Castro deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na quinta-feira (10/4), após ter inalado gás de desodorante.
  • A menina foi influenciada por uma trend – algo que se tornou popular – em um aplicativo de vídeos curtos.
  • Sarah teve uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada após uma hora de tentativas por parte dos médicos. Ela, no entanto, não respondeu mais a estímulos e teve constatada a morte cerebral no último domingo (13/4).
  • Agora, a PCDF investiga como a criança teve acesso ao referido desafio. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

O laudo de local também deve determinar a dinâmica de como a criança teria inalado o produto. “A versão do avô foi bastante semelhante à da mãe da criança no sentido de apontar que os parentes não teriam percebido comportamento anormal em Sarah nos dias mais recentes”, completou o delegado.

Pai quer justiça

Ainda em busca de justiça, o pai de Sarah, Cássio Maurilio, posicionou-se a favor de uma regulamentação para as redes sociais que atuam no país.

Em entrevista ao Metrópoles na quarta-feira (15/4), Cássio Maurilio defendeu que, além de uma supervisão dos pais, é preciso que as plataformas tenham responsabilidade sobre o que circula dentro delas. “Elas [plataformas] têm que ter responsabilidade sobre o tipo de vídeo que elas estão transmitindo e para qual tipo de público. Porque, hoje em dia, toda criança tem um celular, o mundo está conectado, está muito fácil o acesso”, disse.

Um dia antes, no enterro da filha, Cássio já havia dito à imprensa que pretende processar o aplicativo acessado por Sarah e também a marca do desodorante que ela inalou. Para ele, o app e a empresa do produto “são igualmente responsáveis pela morte” da menina.

“A plataforma não cria mecanismos para impedir conteúdos perigosos publicados [na rede]. […] A empresa do desodorante, por sua vez, não fala sobre o risco de morte caso o produto seja inalado. Todo material que oferece risco iminente de morte tem que ter [isso] escrito. Os antitranspirantes que eu olhei não têm [informações] sobre o risco”, disse.

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