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Áreas de proteção na Amazônia abrigam mais de seis mil onças-pintadas

Um estudo revelou que 22 áreas protegidas e terras indígenas na Amazônia abrigam uma população estimada de 6.398 onças-pintadas. A pesquisa publicada na revista Biological Conservation usou armadilhas fotográficas e modelos estatísticos avançados para mapear a densidade populacional da espécie.


Onça-pintada

  • De 2005 a 2020, os pesquisadores monitoraram onças-pintadas em unidades de conservação do Brasil, Peru, Colômbia e Equador;
  • Os resultados mostraram que, em média, há três onças a cada 100 km² na Amazônia;
  • O estudo identificou que machos são detectados com mais frequência que fêmeas, possivelmente por percorrerem territórios maiores em busca de acasalamento e defesa de território;
  • Estradas e trilhas não pavimentadas aumentam as chances de registro das onças, que as utilizam como rotas de deslocamento;
  • A pesquisa contou com a participação de cientistas de 20 instituições, incluindo o Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio).

A média de onças a cada 100 km² varia a depender do lugar. Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (AM), inundada por rios de água barrenta e cheia de nutrientes, foram registradas dez onças, enquanto na Reserva Biológica de Cuieiras (AM), região de florestas alagadas por rios de água escura e solos mais pobres, houve menos de uma onça por 100 km2.

Conforme o ICMBio, a diferença ocorre porque ambientes como as várzeas — com solos férteis e cheios de peixes, capivaras e outros animais — funcionam como um “supermercado natural” para as onças, garantindo alimento abundante. Já os igapós, com solos ácidos e poucos nutrientes, sustentam menos presas e, por isso, abrigam populações menores do felino.

Caso Jorginho

No último domingo (20/4), Jorge Ávalos, o “Jorginho”, de 60 anos, foi devorado por uma onça na região conhecida como Touro Morto, às margens do Rio Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. O caso chamou atenção para a relação entre humanos e onças.

Segundo a pesquisa, somente no Brasil, estima-se que 1.500 onças foram deslocadas ou mortas nos últimos quatro anos devido à perda de habitat.

“A caça ilegal de presas (como queixadas e capivaras) e o comércio de partes de onças — reportado em países como Bolívia e Suriname — também preocupam”, aponta o ICMBio.

Os pesquisadores defendem a expansão de programas de monitoramento contínuo, integrando tecnologia e conhecimento tradicional de povos indígenas. Também recomendam priorizar a proteção de regiões como a interface Andes-Amazônia e as várzeas do Rio Amazonas, ameaçadas por mineração ilegal e ocupação desordenada.

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