São Paulo — A lei brasileira protege filhos da responsabilidade pelos crimes dos pais, mas quando o sobrenome se torna um peso, a Justiça tem sido acionada para cortar esses laços. Um exemplo emblemático é o de Elize Kitano Matsunaga, condenada a 16 anos pelo assassinato do marido, Marcos Matsunaga, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, no ano de 2012. Hoje, seus sogros buscam na Justiça a anulação de sua maternidade sobre a filha do casal, hoje com 14 anos.
O caso integra uma tendência crescente: pessoas que pedem a exclusão de pais ou mães de suas certidões para se livrar de vínculos com crimes notórios. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já analisou situações semelhantes, aceitando argumentos como falta de laço afetivo, erro no registro ou ausência de vínculo biológico. Em situações de adoção após abrigamento, a troca de filiação também é possível.
Leia também
-
São Paulo
Duas jovens de 18 anos morrem atropeladas em faixa de pedestres no ABC
-
São Paulo
Cenas fortes: vídeos flagram momento em que 2 amigas são atropeladas
-
São Paulo
Amigas que morreram atropeladas foram arremessadas a mais de 50 metros
-
São Paulo
Família diz que paciente transplantada foi agredida por enfermeira
Leia reportagem completa no Correio 24 Horas, parceiro do Metrópoles.