Um vídeo de Arrume-se Comigo de um bebê feito pela mãe dele poderia parecer apenas mais um conteúdo de maternidade nas redes sociais. Mas quando o bebê, na verdade, é uma boneca hiper-realista, as reações vão do fascínio, ao espanto ou curiosidade.
Vem entender!
Do brinquedo ao terapêutico: o universo emocional dos bebês reborn
Essa é a realidade dos bebês reborn — bonecos que imitam com precisão impressionante os traços, o cabelo, o peso e até a textura da pele de um recém-nascido —. Criados por artistas especializados, esses bonecos passam por um processo artesanal minucioso que pode durar semanas. Cada detalhe é pensado para transmitir realismo: as veias, as dobrinhas da pele, o olhar vívido e até o cheirinho característico de bebê são cuidadosamente reproduzidos.
Originalmente pensados como peças de coleção, os reborns ganharam novos significados com o tempo. Hoje, são usados não apenas como brinquedos, mas também como ferramentas terapêuticas em contextos diversos — desde auxiliar no luto por uma perda gestacional até oferecer conforto a pessoas com Alzheimer. O realismo impressiona e, por vezes, confunde, levantando discussões sobre os limites entre arte, afeto e necessidade emocional.

Leia também
-
Fábia Oliveira
Entenda a verdade sobre a polêmica envolvendo Gracyanne e bebê reborn
-
Viralizou
Entenda o que é o Dia da Cegonha Reborn, aprovado por vereadores no RJ
-
Celebridades
Vídeo: Luciana Gimenez dorme com bebê reborn após presenciar “parto”
-
Brasil
Rio: vereadores incluem “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial
Bebês reborns ganham espaço na vida adulta e na política
No Rio de Janeiro, o fenômeno deve ganhar até mesmo um status oficial. A Câmara de Vereadores está analisando a criação do Dia da Cegonha Reborn, que, até então, será em 4 de setembro, em homenagem às artesãs responsáveis por dar “vida” a essas figuras que estão entre o brinquedo, o objeto de arte e o instrumento terapêutico. A proposta é do vereador Vitor Hugo, que destaca o impacto emocional positivo que os reborns podem causar em diferentes contextos.
Os reborns têm se popularizado entre adultos que veem, nos bonecos, uma forma de lidar com traumas, perdas ou, simplesmente, encontrar companhia — além, claro, de ser um objeto de coleção também. O que antes era brincadeira de criança, agora ocupa um espaço emocional na vida de muitos adultos.
