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Bitcoin caminha para pior 1º trimestre em 5 anos; o que houve e o que esperar?


O Bitcoin (BTC) caminha para fechar o pior primeiro trimestre em cinco anos, segundo dados da plataforma CoinGlass. A maior criptomoeda do mercado, com capitalização de US$ 1,7 trilhão, caiu 6,30% nos três primeiros meses de 2025, para US$ 87 mil – um recuo maior do que a soma das perdas dos três principais índices dos Estados Unidos no mesmo período.

Essa escorregada, segundo especialistas, foi ocasionada por uma série de fatores, a começar pela postura do presidente dos EUA, Donald Trump. Se por um lado o político criou um ambiente regulatório mais amigável no país, anunciou a reserva estratégia de ativos digitais e até perdoou Ross Ulbricht – um personagem-chave da indústria -, por outro pesou a mão na política comercial e externa.

“A conduta errática de Trump em outras frentes, como na guerra de tarifas comerciais, declarações contraditórias sobre política monetária e tensões diplomáticas renovadas, gerou volatilidade nos mercados como um todo e um aumento da aversão ao risco, impactando inevitavelmente o mundo cripto”, disse Fabrício Tota, vice-presidente de Novos Negócios do MB.

A política monetária do Federal Reserve (Fed) também pressionou a indústria cripto. No início deste mês, o banco central norte-americano manteve a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, em meio à preocupação com a inflação persistente no país. Para Ana de Mattos, analista técnica e Trader parceira da Ripio, esse cenário reduz o apetite por ativos de risco, como o Bitcoin. “É um cenário que favorece rendimentos da renda fixa e reduz o apetite por ativos de risco, como as criptomoedas”.

Retorno do Bitcoin nos primeiros trimestres:

Ano 1º trimestre
2025 -6,30%
2024 +68,68%
2023 +71,77%
2022 -1,46%
2021 +103,17%
2020 -10,83%
Fonte: CoinGlass

Leia mais: Conheça a origem da primeira criptomoeda do mundo

Correção dentro do esperado

Apesar da queda, analistas destacam que o comportamento do Bitcoin segue um padrão típico em ciclos de alta. “Nenhum ativo sobe de forma linear, e em todo bull market (jargão para períodos de alta) vemos correções de 25% a 30%”, disse Rafael Bonventi, analista da Bitget.

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Desde que atingiu sua máxima histórica de US$ 109 mil em janeiro deste ano, o Bitcoin recuou 19,27% – longe de ser a maior. Levantamento do portal Decrypt mostra que, ao longo de sua história, a criptomoeda já passou por pelo menos 16 correções significativas depois de bater recordes de preços, com quedas entre 30% e 85% antes de retomar a valorização.

“O que realmente define a tendência de alta ou baixa é a média móvel de 50 semanas (indicador que rastreia tendências de longo prazo), que, até agora, foi testada apenas uma vez, sem perda significativa”, afirmou Bonventi.

O que esperar para os próximos meses?

A expectativa para o segundo semestre é de recuperação gradual, segundo os analistas. Um dos principais fatores é a possibilidade de cortes de juros nos Estados Unidos. Em sua última reunião, o Fed sinalizou a chance de realizar duas tesouradas ainda em 2025, o que poderia favorecer ativos de maior risco, como as criptomoedas.

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Outro ponto de otimismo é a entrada de investidores institucionais por meio dos ETFs de Bitcoin à vista, aprovados nos EUA no início do ano. “Esse fluxo ainda está em fase inicial, mas pode ganhar tração nos próximos meses, especialmente com a maior clareza regulatória e a decisão de grandes players, como gestoras de recursos, em alocar parte de suas carteiras em criptoativos”, afirmou Tota, do MB.

Leia também: ETF de criptomoeda – guia para entender o que é e como investir

Para onde vão os preços?

Na análise gráfica, Ana de Mattos, da Ripio, identifica um suporte de médio prazo na região dos US$ 75.900 para o Bitcoin. Caso a criptomoeda atraia novos fluxos compradores, o preço pode voltar ao patamar de US$ 94.840, disse a especialista.

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Já Bonventi projeta três cenários para o preço do Bitcoin entre março e junho. Se o mercado corrigir mais, o suporte principal está entre US$ 60 mil e US$ 65 mil. Por outro lado, se o Bitcoin continuar em consolidação, a faixa de preço pode oscilar entre US$ 70 mil e US$ 80 mil.

Se a demanda institucional aumentar e o pós-halving (período após o evento que reduziu a emissão de novos Bitcoins, ocorrido em abril de 2024) impulsionar o mercado, Bonventi vê potencial para o Bitcoin alcançar entre US$ 90 mil e US$ 100 mil. “Resumindo, podemos ver um período de acumulação e volatilidade em abril antes de um novo rali”, disse.



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