São Paulo — A pastora Denise Seixas, viúva do apóstolo Rina, disse que a decisão de renunciar ao cargo de presidente interina da Bola de Neve foi tomada após “um período de oração e buscando o melhor para a Igreja e seus membros, em comum acordo com os conselheiros”. A afirmação foi divulgada por meio de um comunicado, emitido nessa terça-feira (12/2).
Ainda conforme a nota, a renúncia foi alinhada com a diretoria e o conselho, “respeitando também o legado e as direções estabelecidas pelo Ap. Rina e pela Pra. Denise, ao Conselho, sempre com o objetivo de buscar o melhor para a Igreja”.
“Com a certeza de que Jesus Cristo é soberano, Dono e conduz sua Igreja, seguimos confiando que Ele guiará este novo tempo”, escreveu Denise Seixas.
Disputa pelo comando da Bola de Neve
Desde a morte do apóstolo Rina, em um acidente de moto, a Rodovia Dom Pedro I, em Campinas, no interior paulista, no dia 17 de novembro do ano passado, aos 53 anos, a pastora Denise Seixas entrou em rota de colisão com o conselho da igreja.





O pastor Rina era líder e fundador da Igreja Bola de Neve
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Ele morreu em 17 de novembro deste ano
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Ela também é cantora gospel
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Após uma queda de moto, Rina teve um politraumatismo
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Em meio a uma ampla disputa judicial pelo comando da Bola de Neve, a pastora Denise Seixas se tornou presidente interina
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A 12ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), reconheceu a pastora Denise Seixas como presidente interina e vice-presidente da Bola de Neve. Na decisão, do dia 9 de janeiro, a juíza Camila Bariani determinou que assuma o posto a viúva de Rinaldo Luiz de Seixas, o fundador da igreja evangélica, e não de ex do religioso.
Ao reconhecer a pastora Denise Seixas como presidente interina e vice-presidente da Bola de Neve, a 12ª Vara Cível determinou também que a diretoria administrativa e o conselho deliberativo da instituição permaneçam com a composição vigente antes da morte de Rinaldo.
Divórcio de Rina
O acordo de divórcio de Denise e Rinaldo, ao qual o Metrópoles teve acesso, mostrava que a pastora havia aceitado deixar o cargo de vice-presidente da Bola de Neve, em agosto deste ano. O arquivo foi assinado quase três meses antes da morte do ex-esposo, em um acidente de moto na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas, no interior paulista.
Dessa forma, ela permaneceria com o título de cofundadora e pastora. Também receberia uma remuneração de R$ 10 mil por mês, mais o plano de saúde da instituição.
Em 18 de novembro, o conselho da Bola de Neve elegeu Gilberto Custódio de Aguiar como vice-presidente interino. Representado pelos advogados Antônio Palma, Antonio Dourado, Luís Antônio Ribeiro e Renato Armoni, o colegiado ajuizou a ação de reintegração de posse.