O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com apoiadores por vídeo-chamada nesta quinta-feira (1/5). Na ligação, Bolsonaro afirmou que, se tiver condições, vai à manifestação, marcada para 7/5, em prol da anistia aos condenados por participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
A chamada foi feita pelo irmão da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, Eduardo Torres. Os apoiadores estavam na porta do hospital DF Star, na capital federal, onde Bolsonaro se recupera de cirurgia de emergência à qual foi submetido no mês passado.
Veja.
“Se tiver condições físicas, pelo menos lá na torre me faço presente. Não vou poder caminhar, mas na torre me faço presente, se estiver bem”, afirmou Bolsonaro aos apoiadores.
O ex-presidente reiterou o que os médicos afirmam, que foi um procedimento complexo, mas disse estar bem.
“Está tudo bem comigo, foi uma cirurgia difícil, prolongada, invasiva, 12 horas. Era para (inaudível) daquela tentativa de homicídio do lulista, Adélio Bispo, e deram azar. Papai do céu estava com a gente.”
Bolsonaro não disse ter uma previsão de alta, após os 17 dias de internação, 12 deles na UTI, mas sinalizou que a partir de sábado ou domingo deve se alimentar normalmente.
“Acredito que a partir de sábado, domingo, no máximo, eu largue tudo que é equipamento aqui e comece a viver se alimentando normalmente. E com uma semana em casa eu volte à normalidade”, disse Bolsonaro.

Ainda na vídeo-chamada, Bolsonaro associou o Adélio bispo como um apoiador do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nós estamos trabalhando pela anistia. Estão os irmãos presos completamente injustamente injustiçados, um crime impossível. Um golpe sem arma, sem tropa, sem núcleo financeiro, sem objetivo, sem nada (…) Eu sei que vai ser revertido mais cedo ou mais tarde.”