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BYD volta a formar estoque no Brasil e Anf…

O navio Explorer 01, o primeiro cargueiro dedicado ao transporte de automóveis arrendado pela BYD para seu uso exclusivo, retornou ao Brasil na última semana carregado com 5.524 carros. E todos desembarcaram no porto de Aracruz, no Espírito Santo.

O Brasil foi o maior mercado da BYD fora da China em 2024, com 76.808 carros emplacados e com mais alguns milhares em estoque no país. E a fabricante não esconde que estes novos carros chegam para continuar formando estoques até que sua fábrica em Camaçari (BA) comece a montar carros – uma operação que só começará no segundo semestre.

(Divulgação/BYD)

Novas remessas de carros deverão chegar nos próximos meses. Isso porque o imposto de importação para híbridos e elétricos aumentará novamente em julho, de 18 para 25% para elétricos, de 25 para 30% para híbridos e de 20 para 28% para híbridos plug-in.

A Anfavea, associação dos fabricantes de automóveis, sabendo da chegada de mais um navio com carros importados, voltou a defender a volta imediata da alíquota de importação de 35% para carros elétricos s híbridos. Essa alíquota está sendo recomposta de forma que só voltará a este patamar em 2026.

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“Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa”, diz nota da Anfavea divulgada à imprensa, onde diz que ainda há 40.000 carros importados em estoque no Brasil.

NAVIO BYD roro explorer 01
(Divulgação/BYD)

A Anfavea ainda lembrou que a indústria automotiva vive um momento de recuperação e que, no ano passado, foram anunciados mais de R$ 180 bilhões em investimentos dos fabricantes de veículos e autopeças, também para desenvolver carros eletrificados.

A entidade ainda aproveitou para cobrar pela publicação dos decretos do Programa MOVER, “de forma a conferir maior previsibilidade aos investimentos de nossas empresas associadas”. O Programa MOVER – Mobilidade Verde e Inovação – condiciona incentivos fiscais ao investimento de R$ 60 bilhões em P&D (pesquisa e desenvolvimento).

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Veja a nota na íntegra:

“A ANFAVEA recebe com preocupação a chegada de um navio com mais de 5,5 mil automóveis, num momento em que já há mais de 40 mil unidades importadas em estoque em nosso país. Há cerca de um ano alertamos o governo federal sobre a necessidade de recompor imediatamente a alíquota de 35% de Imposto de Importação (II) para veículos híbridos e elétricos, na tentativa de evitar um desequilíbrio no comércio exterior que possa afetar ainda mais a produção, os investimentos e os empregos na cadeia automotiva brasileira.

Desde julho de 2024, o II é de 18% para elétricos, 20% para híbridos plug in e 25% para híbridos. Nenhum país do mundo, com indústria automotiva instalada, tem uma barreira tão baixa para as importações, o que torna o nosso importante mercado um alvo fácil, especialmente para modelos que estão sendo barrados por grandes alíquotas na América do Norte e na Europa. Elas são de 100% nos EUA e Canadá, e podem chegar a 48% na Europa.

Essa alíquota vem se mostrando insuficiente para evitar uma importação sem precedentes no Brasil. No ano passado, mais de 120 mil veículos, com origem chinesa, por exemplo, foram vendidos em nosso país, um volume três vezes maior do que em 2023, isso sem considerar os cerca de 55 mil veículos que viraram o ano em estoque.

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A indústria automotiva brasileira vem num ritmo de recuperação, após uma década de crises econômicas, somadas aos efeitos da pandemia. No ano passado, foram anunciados mais de R$ 180 bilhões em investimentos dos fabricantes de veículos e autopeças, boa parte para o desenvolvimento de modelos eletrificados. E nosso setor ainda terá, por conta do Programa MOVER – Mobilidade Verde e Inovação – de investir R$ 60 bilhões em P&D (Produto e Desenvolvimento).

Sem um equilíbrio saudável na balança comercial, essa indústria que gera mais de 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos estará sob forte ameaça.

Apoiamos, sim, a chegada de novas marcas ao Brasil, para produzir, fomentar o setor de autopeças, gerar empregos e trazer novas tecnologias. O que vemos, entretanto, são anúncios sucessivos de adiamento dos prazos de início de produção no país.

A ANFAVEA ratifica novamente ao governo federal o apelo para que seja apreciada, pelos órgãos competentes, a recomposição imediata dos 35% de II. Importante, ainda, que a continuidade da política automotiva se concretize, por meio da publicação dos decretos do Programa MOVER, de forma a conferir maior previsibilidade aos investimentos de nossas empresas associadas.”

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