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Capitão da PM é demitido por integrar quadrilha que explorava cassinos

São Paulo — O capitão da Polícia Militar Pablo Pilo Camasano, condenado por explorar e acobertar cassinos clandestinos na zona sul da capital, foi demitido da corporação. Ele é acusado de integrar uma organização criminosa e receber dinheiro para garantir o funcionamento de estabelecimentos de jogos de azar.

A demissão, assinada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na semana passada, ocorre quase um ano após o acórdão do Conselho de Justificação do Tribunal de Justiça Militar, que considerou Camasano “indigno do oficialato” e determinou a perda do posto.

A conduta criminosa do capitão teria ocorrido pelo menos entre março de 2012 e fevereiro de 2014.

Segundo as investigações, o grupo era composto pelo major Rogério Carbonari Calderari, pelo major aposentado Marcello Salomão e pelo coronel aposentado Luiz Flaviano Furtado, ex-chefe de gabinete da Secretaria da Justiça durante a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB). Este último chegou a ser preso em 2018 e condenado a nove dias em permanência disciplinar em janeiro.

Também participavam os policiais civis Antônio Diego Tenorio Liberal, Luis Claudio de Souza, conhecido por “Príncipe” ou “Cabrito”, Conrado José Goes Liberal Filho, Estefano Carlos de Carvalho Dores, vulgo “Grandão”, Sandro Santoro, o”Sandrão”, e Janaína Fátima de Sousa.

Camasano, que recebia uma quantia de R$ 1.500 por mês para acobertar o esquema, teria exigido R$ 30 mil para transferir um sargento de companhia e garantir o funcionamento dos cassinos.

“Os argumentos do justificante no sentido de que não houve evolução patrimonial, não lhe socorrem. O valor de R$ 30.000 supostamente exigido para a transferência do sargento e os R$ 1.500 mensais que recebia da organização criminosa para favorecer as atividades de jogos de azar, considerando o seu salário como Oficial da Corporação, não evidenciaria uma vultuosa evolução patrimonial”, diz o relator Orlando Eduardo Geraldi.

“Talvez por esse motivo o justificante estivesse insatisfeito com o valor que vinha recebendo mensalmente e almejava um aumento no valor da vantagem indevida”, acrescenta ele.

O relatório de investigação cita depoimentos que mencionam o capitão Camanso e trechos de conversas entre uma testemunha protegida e alguns investigados. Em um deles, o policial civil Antônio Diego Tenorio Liberal diz à testemunha que pagava uma mensalidade ao capitão.

“Meu, o Camanso tá difícil, tá pisando na bola. Eu ia colocar o Camanso interno aqui comigo, ele não quer, já pediu pelo amor de Deus para não sair da Companhia lá. Você está dando um dinheiro para ele?”, questiona a testemunha protegida.

“Tô dando um dinheirinho, meu. Mas é tipo assim… Tô dando um pau e meio pra ele… É pouco. E dou mais dois pro menino que é motorista dele”, responde Antônio Diego.

Em seu voto, o relator afirmou que, apesar do prazo prescricional de seis anos para apuração da responsabilidade de militares submetidos a Conselho de Justificação, o caso em questão deveria levar em consideração o prazo estabelecido pelo Código Penal Militar, que teria como base a pena máxima em abstrato, segundo o relator, de 10 anos e 8 meses.

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