Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Caso Bruna: suspeito já estava morto quando Justiça decretou prisão

São Paulo — O homem suspeito de matar a estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, na zona leste de São Paulo, já estava morto quando teve a prisão decretada pela Justiça e também quando sua fotografia foi divulgada pela polícia, de acordo com informações recebidas pela família da vítima. A cronologia dos fatos reforça a hipótese de que ele foi morto em um suposto tribunal do crime.

O corpo de Esteliano José Madureira, de 43 anos, foi encontrado enrolado em uma lona, na Avenida Morumbi, na zona oeste da capital, na noite de quarta-feira (23/4). A identidade do cadáver foi confirmada pela polícia na manhã seguinte.

O decreto de prisão e a divulgação da fotografia do suspeito ocorreram ainda na quarta. Contudo, informações apontam que ele já estaria morto.

A mãe de Bruna, Simone, disse ao Metrópoles que foi informada sobre a morte do suspeito na terça-feira (22/4), mesmo dia em que Esteliano foi identificado como possível autor do crime e um dia antes do corpo ser encontrado na Avenida Morumbi. A identidade do homem, no entanto, não havia sido divulgada ainda.

“Ao que tudo indica, [ele] foi julgado pelo tribunal do crime de uma comunidade”, revelou Simone à reportagem.

As investigações mostraram que, assim como a polícia, a população local também buscou formas de esclarecer o caso.

“Assim como nós descobrimos, de alguma forma, eles [populares], não sei se até pela divulgação da imprensa ou alguma coisa assim, eles também tiveram conhecimento de quem seria [o suspeito], e aí aconteceu esse desfecho”, disse o delegado Rogério Thomaz, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em coletiva de imprensa nessa quinta.

Suposto tribunal do crime

A polícia trata a hipótese de um tribunal do crime como principal linha de investigação. Segundo o delegado Thomaz, a forma como o corpo de Esteliano foi encontrado aponta para a hipótese. O corpo do suspeito foi desovado em uma avenida, enrolado em uma lona, com dez perfurações de objeto pérfuro-contuso pelo corpo – sendo uma delas no ânus.

Ele estava a 30 km de distância de onde o corpo de Bruna foi encontrado, na Avenida Sport Club Corinthians Paulista, zona leste de São Paulo.

Para a polícia, isso aponta que o suspeito pode ter sido levado de Itaquera até uma comunidade, e então levado para o interior da favela de Paraisópolis, onde teria sido alvo de um tribunal. “Por isso, ele foi encontrado naquele local [Avenida Morumbi], já que é nas imediações de Paraisópolis”, disse Thomaz.

Polícia rechaça “Estado paralelo”

Ao comentar os indícios de um suposto tribunal do crime, o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) rechaçou a existência de um “Estado paralelo” e que a população faça “justiça com as próprias mãos”.

“Em que pese o ato absurdo que ele cometeu, é um novo crime, ele é vítima de um homicídio. Isso não vai ficar impune. A gente não pode tolerar a existência de um ‘Estado paralelo’ e de as pessoas fazerem justiça com as próprias mãos. Ele tem que ser julgado e condenado pela atitude que ele cometeu”, afirmou Thomaz.


Relembre o caso

  • Bruna estava desaparecida desde 13 de abril, após ser vista pela última vez no terminal de ônibus da estação de metrô Corinthians-Itaquera.
  • Ela foi encontrada morta quatro dias depois, em 17 de abril, seminua e com sinais de agressão, nos fundos de um estacionamento na Avenida Sport Club Corinthians Paulista, zona leste de São Paulo.
  • A estudante desapareceu no trajeto entre a estação e casa onde morava com os pais, a aproximadamente 20 minutos do terminal.
  • Ela voltava da casa do namorado, no Butantã, zona oeste.
  • No terminal da estação Itaquera, Bruna precisou carregar o celular em uma banca de jornal. Nesse momento, chegou a mandar uma mensagem para o namorado pedindo dinheiro para voltar para casa por carro de aplicativo, porque já estava tarde.
  • Ele transferiu o valor, mas o celular da estudante teria descarregado e não foi mais possível ter contato com ela.
  • Conforme Karina Amorim, amiga da vítima, a última vez que ela acessou o WhatsApp foi às 22h21 do domingo (13/4).
  • A família de Bruna entrou em contato com a plataforma de carros de aplicativo, que informou que a jovem não chegou a solicitar uma corrida naquela noite.

Perseguição

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o homem segue e aborda Bruna Oliveira da Silva em uma avenida, na zona leste da capital. Veja: 

 

Link da fonte

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H