Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Caso Sarah Raíssa: projeto prevê prisão e multa para desafios digitais

Após a trágica morte da menina Sarah Raíssa Pereira de Castro (foto em destaque), aos 8 anos, após inalar gás de desodorante aerosol como parte de um “desafio” na internet, a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF) apresentou projeto para criminalizar desafios perigosos nas redes sociais. As penas podem chegar a 12 anos de prisão e multa.

O projeto de Lei nº 1.698/2025 propõem criminalizar a indução, instigação ou auxílio à participação de crianças e adolescentes em desafios que representem risco à saúde ou à segurança.

“Não podemos normalizar que a internet seja um ambiente onde tudo é permitido. A morte de Sarah, assim como a de tantas outras crianças e adolescentes, não pode ser em vão. É preciso responsabilizar quem cria, divulga ou instiga esse tipo de conteúdo perigoso”, afirmou a senadora Leila.

Segundo a parlamentar, o projeto preenche uma lacuna da legislação atual, que ainda não trata de forma específica os chamados “desafios virais”, mesmo que estes coloquem em risco a integridade física e mental de menores, alterando e atualizando o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Com as alterações no ECA, as penas vão variar de 1 a 5 anos de reclusão e multa para quem induzir, instigar ou promover esses desafios. A punição aumenta para 2 a 8 anos de prisão se houver uso de substâncias tóxicas ou risco de lesões físicas graves ou mentais. Em casos de morte, a pena será de 6 a 12 anos de reclusão e multa.

Segundo levantamento do Instituto DimiCuida, ao menos 56 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 18 anos, morreram no Brasil, entre 2014 e 2025, em decorrência de desafios compartilhados na internet. Os dados foram apurados a partir de reportagens jornalísticas e relatos de famílias que procuraram organizações da sociedade civil.

O projeto será analisado pelas comissões temáticas do Senado antes de seguir para votação em plenário.

Revolta

Cássio Maurilio, pai da menina Sarah Raíssa, quer processar a plataforma na web, bem como a empresa responsável pelo antitranspirante.

Conforme disse Cássio à imprensa, o aplicativo e a marca do produto “são igualmente responsáveis pela morte” da menina. Sarah teve morte cerebral confirmada nesse domingo (13/4), dias após aspirar o aerosol.

“A plataforma não cria mecanismos para impedir conteúdos perigosos publicados [na rede]. […] A empresa do desodorante, por sua vez, não fala sobre o risco de morte caso o produto seja inalado. Todo material que oferece risco iminente de morte tem que ter [isso] escrito. Tem que ter imagem na embalagem. Os antitranspirante que eu olhei, não vem dizendo sobre o risco. Ele explica que se houver ou tiver alguma lesão na pele, você deve suspender o uso e procurar um médico”, disse.

O Kwai, uma das maiores redes sociais de vídeos, se pronunciou após a morte de Sarah Raíssa Pereira de Castro, aos 8 anos. A empresa, por meio de nota, lamentou o ocorrido e informou que iniciou uma investigação interna e adotou medidas “imediatas para a remoção” de vídeos que possam ter relação com o desafio que foi replicado por Raíssa.

Inicialmente, circulou nas redes sociais que o desafio ocorreu no aplicativo Tik Tok. Contudo, durante o velório da criança, na segunda-feira (14/4), a tia da garota, Kelly Luane, disse que, na verdade, Sarah teria assistido ao vídeo no aplicativo Kwai. A informação ainda não foi confirmada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que investiga o caso.


O que se sabe

  • Sarah Raíssa Pereira de Castro deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na quinta-feira (10/4), após ter inalado gás de desodorante.
  • A menina foi influenciada por uma trend – algo que se tornou popular – em um aplicativo na internet.
  • Sarah teve uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada após uma hora de tentativas por parte dos médicos. Ela, no entanto, não respondeu mais a estímulos e teve constatada a morte cerebral neste domingo (13/4).
  • Agora, a PCDF investiga como a criança teve acesso ao referido desafio. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).
  • O delegado-chefe da 15ª DP, João Ataliba Neto, afirma que o responsável pela publicação do desafio poderá responder pelo crime de homicídio duplamente qualificado (através de meio que pode causar perigo comum e por ter sido praticado contra menor de 14 anos de idade), cuja pena pode alcançar os 30 anos de prisão.

Em nota, o Kwai afirmou que o desafio que Sarah teria visto “teve origem em outras plataformas”. “Até o momento, não há informações oficiais que confirmem a relação direta do caso com o aplicativo”, completa o texto.

“A empresa reforça que o uso da plataforma por crianças menores de 13 anos não é permitido e segue comprometida com um ambiente digital seguro, especialmente para o público jovem, além de se manter à disposição das autoridades para mais esclarecimentos”.

1 de 3

Sarah Raíssa Pereira de Castro

Reprodução

2 de 3

Menina inalou o produto após ver uma espécie de trend do TikTok

Reprodução/Redes Sociais

3 de 3

Sarah morreu aos 8 anos vítima de inalação de gás de desodorante aerossol

Reprodução/Redes Sociais

Família pede por segurança

A PCDF detalhou que Sarah Raíssa deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) na quinta-feira (10/4), após ter inalado gás de desodorante. A menina teria sido influenciada por uma “trend” da internet.

Sarah Raíssa chegou à unidade de saúde com uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada após uma hora de tentativas por parte da equipe de saúde. Ela, no entanto, não respondeu mais aos estímulos e a morte cerebral foi confirmada no domingo (13/4). Agora, a PCDF investiga como a criança teve acesso ao “desafio”. O caso é apurado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

 

1 de 6

Izabella Nogueira, professora da Escola Classe 06, já deu aulas para a pequena Sarah

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

2 de 6

Corpo de Sarah Raíssa, de 8 anos, é enterrado após inalar gás de desodorante aerossol

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

3 de 6 VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
4 de 6

Corpo de Sarah Raíssa, de 8 anos, é enterrado após inalar gás de desodorante aerossol

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

5 de 6

Sarah Raíssa foi velada no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

6 de 6 VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Em nota, o Tik Tok reforçou que o desafio não seria originário da plataforma e lamentou o ocorrido. “Segurança de menores, fora e dentro de plataformas digitais, é um tema de enorme importância e deve ser tratado com máxima seriedade”, diz o texto.

A empresa ainda reforçou que o uso da plataforma é indicado apenas para maiores de 13 anos.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H