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Caso Vai de Bet: presidente do Corinthians é indiciado pela polícia

A Polícia Civil de São Paulo indiciou, nesta quinta-feira (22/5), o presidente do Corinthians, Augusto Melo, pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, em caso envolvendo a contratação do patrocínio da Vai de Bet. Além do presidente do clube, também foram indiciados outros dois ex-dirigentes, Marcelo Mariano e Sérgio Moura, e o responsável por intermediar a negociação, Alex Cassundé.

As autoridades policiais levaram em conta algumas inconsistências nos depoimentos dos envolvidos, principalmente sobre o encontro que apresentou o atual mandatário Corinthians e Alex Cassundé, sócio da Rede Social Media Design Ltda, contratada para intermediar o contrato entre a empresa de apostas e a equipe da zona leste de São Paulo.

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Além disso, os investigadores acreditam que não foi Cassundé quem intermediou a negociação entre a empresa e o clube. Segundo o inquérito policial, quem aproximou o empresário do clube do Parque São Jorge foram outras três pessoas: “Isso nos está muito claro”, diz o inquérito.

Após relatado, o documento policial deve ser encaminhado ao Ministério Público do estado (MPSP), que analisará o inquérito e decidirá sobre o oferecimento de uma denúncia à Justiça. Caso esse processo seja apresentado e aceito, Augusto Melo e os outros três envolvidos viram réus em um processo judicial pelos crimes citados.

O Metrópoles não localizou as defesas dos envolvidos. O espaço está em aberto.

Transferência para o PCC

Um relatório da Polícia Civil anterior já havia indicado que parte da comissão paga pelo Corinthians à empresa que intermediou o patrocínio da Vai de Bet, no valor de R$ 1.074.150, foi transferida para a conta bancária de uma empresa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

Após uma sequência de operações, a investigação identificou que o dinheiro recebido pela intermediadora foi parar nas contas da empresa UJ Football Talent, apontada pela investigação como um dos braços do PCC no futebol. Cassundé nega conhecimento das movimentações.

A relação da empresa com a facção foi descrita em delação de Antonio Vinícius Gritzbach, que foi assassinado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro passado. Segundo o delator, o empresário de futebol Danilo Lima de Oliveira, conhecido como Tripa, tem participação na UJ Football Talent — ele é tratado pela polícia como suspeito de lavar dinheiro do PCC.

De acordo com o inquérito, o Corinthians foi a vítima de um esquema que desviou dinheiro do clube.

“Parece-nos nítido, destarte, que aqueles que deram causa ao desvio de dinheiro dos cofres do Sport Club Corinthians Paulista se utilizaram das tradicionais estratégias de lavagem de dinheiro para, não só introduzir os valores no sistema financeiro e distanciar o capital ilícito da sua origem, visando, assim, evitar uma associação direta com a infração antecedente” escreveu o delegado Tiago Correia, responsável pelo caso.

Agora com o indiciamento dos envolvidos, a polícia acredita que o dinheiro foi repassado à UJ Football Talent “possivelmente para fazer frente a contraprestações e compromissos pendentes da direção [do clube]”.

“Não se trata de coincidência, muito menos de mero acaso, o dinheiro ter saído das contas de um renomado clube brasileiro para ser abocanhado por uma afamada agência de assessoria esportiva”.

À época do relatório policial, o Corinthians se manifestou em nota oficial. “O Sport Club Corinthians Paulista informa que, até o momento, não há qualquer demonstração de autoria relacionada aos fatos mencionados. O presidente do clube reafirma seu total apoio às investigações em andamento, bem como a todas as iniciativas que visem apurar eventuais envolvimentos do crime organizado no futebol brasileiro”, diz o texto.

O clube afirma ser vítima das movimentações investigadas e que “não possui controle sobre o que terceiros fazem com valores recebidos em decorrência de contratos firmados”.

Na época do relatório, a empresa Lion Soccer Sports, da qual Danilo Lima de Oliveira é sócio, afirma que ele “nunca integrou, sob qualquer forma, o quadro societário ou de gestão da empresa UJ Football”. O comunicado também diz que o empresário “não possui qualquer envolvimento com os fatos sob investigação, tampouco figura como parte no processo”, além de não conhecer “os elementos que compõem o referido caso”.

Impeachment de Augusto Melo

  • Em meio à investigação, o Conselho Deliberativo do Corinthians marcou a votação do impeachment de Augusto Melo para o dia 26 de maio.
  • Essa será a segunda tentativa de encerrar o mandato do dirigente no clube.
  • Na primeira tentativa, a reunião foi suspensa após o rito de admissibilidade passar por 126 votos a favor e 114 contra a votação.

 

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