São Paulo — A Guarda Civil Municipal de Cajamar, na Grande São Paulo, encontrou, neste sábado (8/3), roupas supostamente femininas e grande quantidade de cabelo a cerca de 10 metros de onde foi encontrado o corpo de Vitória Regina dos Santos, jovem de 17 anos brutalmente assassinada, após desaparecer no fim do mês passado. A jovem foi encontrada com sinais de tortura e decapitação na última quarta-feira (5/3).
De acordo com o secretário de Segurança Pública da cidade, Leandro Arantes, os objetos estavam enterrados e foram encontrados enquanto agentes da Guarda Municipal passavam pelo local com um repórter.
“Chegando no local, você vê parte de cabelo para fora e parte de roupas para fora (…) Não dá para confirmar que é da Vitória. Nós só falamos que são objetos femininos pela proximidade do local”, disse Leandro.
Veja o vídeo:
Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada no bairro Ponunduva, uma região de chácaras em Cajamar. Ela vestia apenas o sutiã e estava com o cabelo raspado e havia sido quase decapitada.
Suspeito preso
Também neste sábado, um homem foi preso temporariamente por suspeita de envolvimento na morte de Vitória.
Leia também
-
São Paulo
Caso Vitória: dono de carro supostamente usado no crime é preso
-
São Paulo
Caso Vitória: polícia investiga 7 pessoas por morte de adolescente
-
São Paulo
Carro usado em assédio a Vitória pode ser chave para desvendar caso
-
São Paulo
Caso Vitória: perícia acha fio de cabelo em carro de suspeito. Veja
O homem seria o dono de um Corolla prata, carro que passou pelo mesmo trajeto e no mesmo horário que Vitória ao voltar para casa. Dois investigados estavam no automóvel e teriam mexido com a adolescente na noite do desaparecimento da jovem.
A polícia acredita que o automóvel também teria sido usado na morte de Vitória. Na decisão da Justiça, o pedido de prisão foi decretado sob a justificativa de que o dono do carro apresentou contradições sobre o seu paradeiro na noite do crime.
“Existem fortíssimos indícios de envolvimento de Maicol com os fatos investigados, além do que as versões contraditórias acerca de seu
paradeiro na data dos fatos e especialmente na noite de 26/02, sugerem tentativa de obstruir a persecução criminal e torna flagrante a possibilidade de influenciar futuros depoimentos com os quais os investigadores certamente buscarão eliminar os pontos ainda
não esclarecidos e sanar as diversas contradições”, escreveu na sentença a juíza Juliana Franca Bassetto Diniz Junqueira, da Comarca de Jundiaí, cidade do interior paulista.