Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Cassação por faltas e não por acusação de assassinato preocupa, diz Anielle

A ministra a Igualdade Racial, Anielle Franco, comentou, nesta sexta-feira (25), a cassação do mandato de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, mortos em março de 2018, no Rio de Janeiro.

Para a ministra e irmã de Marielle, a cassação de Brazão preocupa por ter sido justificada por faltas, e não pela acusação de envolvimento no assassinato.

“Na noite de ontem, um dos supostos mandantes do assassinato da minha irmã perdeu o seu mandato na Câmara dos Deputados. Apesar de ser um passo importante para a justiça e para a democracia brasileira, nos preocupou muito que as motivações por trás dessa cassação sejam apenas justificadas por faltas e não pela acusação de um possível envolvimento em um assassinato tão vil, tão cruel como o que foi o da Marielle e do Anderson”, disse Anielle em vídeo publicado nas redes sociais.

“A manutenção dos direitos políticos de quem mandou matar Marielle é um desrespeito com a sociedade e tá exposto assim na nossa cara, por isso que a gente segue fortalecendo a democracia, acreditando na justiça e com certeza no devido processo legal”, acrescentou.

Cassação

Na noite de ontem (24), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados declarou a perda do mandato de Brazão. De acordo com ato publicado no Diário Oficial da Casa, a medida ocorre por falta de comparecimento à “terça parte das sessões ordinárias da Casa”.

A decisão é assinada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pelo 1º secretário, Carlos Veras (PT-PE), e pelo 2º secretário, Lula da Fonte (PP-PE). Apesar de perder o mandato, Brazão segue elegível.

Processo no Conselho de Ética

Chiquinho Brazão foi cassado pelo Conselho de Ética da Câmara em agosto de 2024 por quebra de decoro parlamentar por ser o suposto mandante da morte de Marielle.

O processo foi encaminhado ao plenário da Câmara em setembro de 2024. Contudo, segue travado na Casa.

Para que a perda de mandato determinada pelo Conselho de Ética fosse aprovada seriam necessários ao menos 257 votos favoráveis. Se o processo fosse aprovado, Brazão se tornaria inelegível por oito anos, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa.

Ele foi preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande, em Mato Grosso, em março de 2024. Porém, em 11 de abril deste ano, o ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar para Brazão, atendendo a um pedido da defesa, que alega problemas de saúde.

*Com informações de Rebeca Borges, da CNN



Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H