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Chucky, chefão de 25 bocas de fumo, patrocinava serviços advocatícios

O chefão da organização criminosa que comandava o tráfico de drogas na Estrutural, Fabiano da Silva Lira, o Chucky, patrocinava serviços advocatícios para integrantes do grupo eventualmente presos, para evitar que os comparsas o entregassem. Ele também usava da violência para controlar os pontos de venda de drogas. Chucky tinha “soldados” do tráfico que circulavam por diversas regiões administrativas com pistolas e escopetas, demonstrando poder e intimidando rivais.

Veja imagens da Operação Monopólio:


O que se sabe até agora: 

  • O traficante foi preso nessa quarta-feira (14/5), durante a Operação Monopólio desencadeada pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF, com apoio da 8ª DP (Estrutural).
  • Foram cumpridos 22 mandados de prisão temporária e 29 de busca e apreensão na Estrutural, no Paranoá, em Ceilândia, Águas Claras, Samambaia e Aparecida de Goiânia (GO).
  • Os investigadores pediram à Justiça o bloqueio de 26 contas bancárias e o sequestro de bens, como carros, imóveis residenciais e estabelecimentos comerciais.
  • As investigações apontaram que Chucky movimentou R$ 150 milhões em dois anos graças à venda de drogas em 25 bocas de fumo.
  • Foi apurado também que o líder do esquema movimentou na própria conta pessoal aproximadamente R$ 6 milhões entre janeiro de 2022 e outubro de 2024.
  • O criminoso controlava empresas de fachada. A organização criminosa se especializou em lavar fortunas amealhadas com a venda de cocaína, maconha e crack.

Lavagem de dinheiro

O esquema de Chucky utilizava as mais variadas formas de lavagem de dinheiro com o tráfico de drogas. O grupo usava o esquema conhecido como “smurfing”, quando os traficantes fragmentam os depósitos financeiros que são pulverizados em diversas contas, sempre com o objetivo de dissimular a origem criminosa dos recursos.

Pelo menos sete distribuidoras de bebidas eram usadas pela organização criminosa para lavar o dinheiro do tráfico. Além disso, empresas fictícias usadas para a emissão de notas fiscais frias também serviam para o bando justificar uma movimentação milionária.

Empresas fantasmas

Ao menos quatro empresas são comprovadamente fictícias, não possuindo atividade ativa nos domicílios fiscais cadastrados em órgãos públicos. As demais utilizam a mescla de recursos obtidos ilicitamente com outros oriundos da sua atividade principal como método para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Uma das empresas cadastradas em nome do líder da organização criminosa movimentou em notas fiscais entre os dias 17 de fevereiro e 12 de agosto de 2020, período de apenas seis meses, o montante de R$ 2 milhões, valor 10 vezes superior ao faturamento declarado da empresa. Um segundo estabelecimento, entre os dias 19 de abril e 18 de outubro de 2021, movimentou em notas fiscais o total de R$ 1,6 milhão, tendo um capital social de apenas R$ 1 mil.

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