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CLDF: em sessão esvaziada, deputados de oposição repudiam ato pró-anistia

A sessão plenária desta quarta-feira (7/5) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi encerrada mais cedo devido a falta de deputados distritais. A reunião, que comumente acontece as terças-feiras e quartas-feiras, contou com a presença de apenas seis dos 24 parlamentares: Chico Vigilante (PT), Fábio Felix (PSol), Gabriel Magno (PT), João Cardoso (Avante), Max Maciel (PSol) e Eduardo Pedrosa (União).

No mesmo horário da sessão, simpatizantes do movimento pró-anistia, em favor dos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, se reuniram na Esplanada dos Ministérios de Brasília. Ao Metrópoles ao menos três distritais confirmaram presença nos atos: Pastor Daniel de Castro (PP), Thiago Manzoni (PL) e Roosevelt (PL).


Durante fala da tribuna, Fábio Felix repudiou a manifestação e disse sentir vergonha do movimento: “Tem um grupo organizado que marcou uma manifestação em defesa da anistia aqui no DF. Eles estão fazendo atos pelo país, mas a gente tá falando do DF, [onde] destruíram prédios públicos, atacaram servidores públicos, inclusive os policiais”.

“Uma policial quase morreu naquele dia que eles falam que era uma brincadeira, que era uma ação pacífica. [No entanto,] eles destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. Destruíram os gabinetes dos ministros e tentaram criar uma agitação nacional pra dar um golpe no país. Eu estou com vergonha que essas pessoas hoje estão na rua pra dizer que nada ia acontecer. Pra dizer que aquilo não era golpe”, disse o deputado.

De acordo com o distrital, pessoas presentes no ato “querem legalizar a tentativa de golpe” no país: “Quando a gente fala na tentativa de golpe, muita gente quer relativizar porque [o golpe] não se consolidou. Mas ainda bem que não se consolidou e temos condição de punir aqueles que tentaram [o golpe] no dia 8 de janeiro”.

Sessão esvaziada

Ao Metrópoles, o deputado Gabriel Magno (PT) disse que a presença de distritais no ato demonstra uma “inversão de prioridade”. O parlamentar também descreveu a manifestação como desrespeitosa com o Distrito Federal.

“Está vazio o plenário e uma parte dos parlamentares está lá, em um ato que é um desrespeito à democracia à cidade, pois Brasília foi palco do dia 8 de janeiro, daquela destruição completa. E não só do dia 8. Eles [participantes dos atos golpistas] tentaram explodir uma bomba no aeroporto de Brasília. Chegaram no dia 12 de dezembro de 2022 e incendiaram a cidade, incendiaram ônibus e tentaram invadir o prédio da Polícia Federal”, lembrou Magno.

Segundo o distrital os envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 faziam parte de uma “organização criminosa” cujo objetivo “não era apenas o golpe de estado”, mas também queriam “destruir a capital”.

“Agora fazem um ato na cidade que eles planejaram destruir, inclusive com uma bomba no aeroporto. [Estão] pedindo anistia para quem cometeu esses crimes. Acho que é uma falta de respeito com a cidade, com a população de Brasília e com o país de maneira geral. A gente lamenta que isso aconteça”, declarou Gabriel.

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Ato pela anistia em Brasília

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Bolsonaro em ato pela anistia

KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

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Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)

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Ex-presidente foi ao ato apesar de estar recém-operado

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Camiseta “Faz o Elon Musk”

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Bolsonaristas marcham pela Esplanada dos Ministérios

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Camisetas a venda em manifestação

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Camisetas a venda em manifestação pela anistia

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Ato pela anistia ao 8/1

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Ato pró-anistia

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Manifestantes começaram a chegar por volta das 14h

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Manifestantes usam palavras de ordem como “Anistia já”

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Ambulantes no local vendem camisetas do Brasil e outras personalizadas

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Bolsonaro em ato pró anistia

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Max Maciel (PSol) também criticou a falta de deputados da base do governo na sessão plenária e disse que a ausência dos distritais no mesmo dia em que um ato pró-anistia é marcado é “simbólico”.

Quanto ao às manifestações, o parlamentar declarou que todos têm direito de se manifestar. Contudo, o disse que não “tem como apoiar” pedido de anistia para os atos terroristas de 8 de janeiro.

“Estamos falando de um processo histórico e muito recente. Uma situação em que os Três Poderes foram depredados. Onde foi descoberto, inclusive, um plano pra assassinar um presidente eleito e um membro do STF. Ou seja, são gravíssimos os casos e que tem que tramitar no fórum necessário, que é a justiça”, finalizou.

Ato pró-anistia

A manifestação teve início na capital por volta das 16h. Ao longo da tarde, participantes farão uma passeata da Funarte, perto da Torre de TV, até a Avenida José Sarney, na Esplanada dos Ministérios, com final previsto para às 18h.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que vai reforçar o efetivo. O trânsito do Eixo Monumental e da Esplanada não ficará fechado, mas três faixas serão reservadas para a manifestação – duas para os participantes e uma para segurança

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