O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgou, nesta segunda-feira (28/4), mais detalhes sobre a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU).
Durante a entrevista coletiva, a ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou estar “muito feliz” em lançar a segunda edição do Concurso Unificado, apelidado de “Enem dos Concursos”.
“A gente acha que poder contratar de forma periódica e ampla, para ter um serviço público com a cara do Brasil, é importante” disse. Ela completou dizendo que o CNU 2 terá vagas em 35 órgãos.
1ª edição do CNU
- As provas da primeira edição do CNU foram aplicadas em 228 municípios do país em 18 de agosto, após serem adiadas pelo governo federal devido aos impactos das chuvas no Rio Grande do Sul.
- Os candidatos concorreram a uma das 6.640 vagas, distribuídas em 21 órgãos federais.
- O concurso foi dividido em oito blocos temáticos, com vagas para ensino médio e superior.
- A abstenção do Concurso Unificado foi de 54,12%. Ou seja, cerca de 970 mil candidatos fizeram o exame.
- Embora tenha um alto número de ausências, o CNU tornou-se o maior concurso da história do país.
- O primeiro “Enem dos Concursos” custou R$ 144,4 milhões aos cofres públicos.
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A segunda edição do CNU terá um único edital, ou seja, o documento será unificado para todos os blocos temáticos, diferentemente da primeira versão do concurso público, que contou com oito editais separados.
Além disso, a segunda edição do Concurso Unificado não terá as chamadas “bolinhas” para o preenchimento dos cartões de resposta. O formato será substituído por um código de barras que identifica o candidato.
O sistema funcionará da seguinte forma: cada caderno de questões virá com um código único, que reconhecerá o candidato sem revelar os dados pessoais aos corretores. A expectativa é que a tecnologia agilize a correção e a divulgação de resultados.