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​Com guerra tarifária, Brasil pode receber…

A escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China pode redirecionar para o Brasil veículos que antes tinham como destino o mercado norte-americano. A consequência imediata seria um acirramento das disputas entre marcas importadoras.

​Essa é a avaliação de Marcelo Godoy, presidente da Abeifa, entidade que representa o setor de importados. Ele entende que a competição no setor automotivo brasileiro já vinha crescendo desde 2023, mas que a disputa tarifária global deve intensificar o movimento. “Carros que eram exportados da Europa ou do México para os EUA podem desembarcar no Brasil, especialmente no segmento premium”, analisa, em entrevista à Bloomberg Línea.

O executivo, que também é CEO da Volvo Cars no país, ressalta que o Brasil tornou-se um mercado estratégico devido ao seu potencial de crescimento e à baixa penetração de veículos por habitante.

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​Apesar de o dólar manter-se em patamares elevados no Brasil (entre R$ 5,70 e R$ 5,90, nos últimos meses), as montadoras estão absorvendo parte do custo para evitar repasses excessivos aos consumidores. “As empresas seguram margens e usam estoques para minimizar oscilações. Se os preços subirem e descerem muito, o cliente perde a referência e adia a compra”, explica Godoy.

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“Mercado de nicho”

A transição para a eletrificação também ganha força. Dos emplacamentos registrados pelas associadas da Abeifa no trimestre, 10.092 foram de modelos eletrificados (híbridos e elétricos), que já representam 36,4% do total de vendas no país.

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Metade desses veículos são importados, destacando a preferência por marcas estrangeiras. “O elétrico caiu no gosto do brasileiro, mas ainda é um mercado de nicho”, avalia Godoy.

A Abeifa projeta crescimento de 10% a 12% para o setor de importados em 2025, mas alerta para incertezas. “O primeiro trimestre foi melhor que o esperado, mas o cenário eleitoral no segundo semestre pode levar empresários a postergar investimentos”, pondera o presidente da entidade.

Enquanto isso, a guerra comercial segue como um fator determinante. Mesmo que os EUA e China cheguem a um acordo de amenizar tarifas, a competição no Brasil tende a permanecer acirrada. “O mercado brasileiro está em transformação, e a disputa veio para ficar”, conclui Godoy.

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