A comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Ana Paula Barros Habka, comentou sobre o esquema de segurança empregado pela corporação na manifestação bolsonarista, que ocorreu nessa quarta-feira (7/5), na área central de Brasília. O ato pedia anistia aos condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, que foi marcado por suposta negligência da alta cúpula da corporação da época, que, inclusive, foi presa e responde processos no Supremo Tribunal Federal (STF) em conivência com os atos.
Diante do cenário, a comandante ressaltou que os militares mantiveram a ordem pública nessa primeira manifestação da direita após o vandalismo cometido em 8/1. “Nosso planejamento foi estruturado para garantir a segurança de todos os envolvidos, minimizar o impacto no trânsito e manter a ordem pública”, destacou.
A PMDF montou um cordão humano com cerca de 200 metros ao fim do ato pró-anistia dos condenados pelo 8 de janeiro de 2023. Helicópteros e pelo menos nove ônibus com centenas de militares ficaram a postos durante a passeata.
Veja imagens do cordão:

PMs fazem a segurança na Esplanada dos Ministérios
O cordão humano foi montado ao fim do ato
A concentração teve início por volta das 16h, nas proximidades do Eixo Ibero-Americano (antiga Funarte). De lá, os manifestantes seguiram em caminhada pela via S1 do Eixo Monumental até a Avenida José Sarney, nas imediações do Congresso Nacional.
A manifestação contou com três faixas da via S1 temporariamente interditadas. Segundo a PMDF, a medida visou preservar o direito à manifestação sem comprometer completamente o fluxo de veículos, reduzindo os impactos no trânsito da região. O ato foi encerrado por volta das 17h30, sem qualquer intercorrência.


Ato pela anistia em Brasília
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia do 8/1 em Brasília
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Bolsonaristas marcham pela Esplanada dos Ministérios
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Discursos
A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP) destacou o trabalho da Segurança Pública da capital no ato. “Os policiais do Governo do Distrito Federal se prepararam para a manifestação com todo o esquema de inteligência. Mas, como se percebe, essa é uma manifestação pacífica, de famílias que lutam democraticamente pelo que acreditam”, declarou Celina após a manifestação.
Assista:
Outros parlamentares do Distrito apareceram e discursaram no trio elétrico que conduzia o ato pró-anistia dos condenados pelo 8/1. Ao lado do pastor Silas Malafaia e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Izalci afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o atual governo querem “o ódio”.
“Estamos vendo a cada dia que este governo, o STF quer espalhar o ódio, a vingança. Por isso que precisamos aprovar, ‘anistia já’. Passando da Câmara dos Deputados para o Senado, não há dúvidas de que vamos aprovar essa matéria”, declarou.
Alberto Fraga (PL-DF) afirmou que conhece Bolsonaro desde 1982. “Sei do caráter dele e sei o que ele está passando. Por isso, vou lutar, dia e noite, anistia já”.
A deputada Bia Kicis (PL-DF) destacou que a manifestação tinha uma caráter de marcha e reforçou que o ato ocorreu durante a semana com o objetivo de chamar a atenção dos parlamentares.