
Durante o programa Liga de FIIs, do InfoMoney, Marcos Baroni, Head de Fundos Imobiliários da Suno Research, explicou que a composição ideal entre fundos de papel e tijolo depende da realidade de cada investidor e da evolução natural do próprio mercado.
“Se quiser uma resposta objetiva, a melhor referência é o índice. Hoje, o IFIX está em torno de 60% em fundos de tijolo e 40% em fundos de papel. Manter uma carteira com essa proporção garante aderência ao comportamento médio do mercado. Qualquer desvio a partir disso deve ser estratégico, visando superar o índice”, afirmou.
Baroni, no entanto, menciona que a carteira de FIIs precisa estar alinhada com o restante do portfólio do investidor. “Se a pessoa já tem muita renda fixa — títulos públicos, debêntures, ativos atrelados ao CDI ou IPCA —, então talvez faça mais sentido alocar os fundos imobiliários majoritariamente em tijolo. Por outro lado, quem investe mais em ações e tem menos renda fixa pode equilibrar com mais papel.”

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Além disso, segundo ele, o investidor não deve ficar preso a uma composição rígida. “O mercado muda, surgem novas teses e segmentos. Há 15 anos, praticamente não existiam fundos de papel. Hoje, temos fundos híbridos, permutas financeiras e CRIs com diferentes indexadores. Se o mercado evolui, a carteira deve acompanhar esse movimento”, disse.
Por fim, investidores em fase de acumulação conseguem ajustar o portfólio gradualmente, com os próprios aportes. “Não precisa mexer o tempo todo. Ao fazer novos investimentos, o investidor pode corrigir distorções e balancear os pesos conforme o cenário e seus objetivos”, conclui.
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Confira a entrevista completa – e mais dicas – de Marcos Baroni na edição desta semana do Liga de FIIs. O programa vai ao ar todas as quartas-feiras, às 18h, no canal do InfoMoney no Youtube. Você também pode rever todas as edições passadas.
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