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Cracolândia: Rua Helvétia vê fluxo de usuários crescer pela 2ª noite

São Paulo – Com o desaparecimento do fluxo da Cracolândia na Rua dos Protestantes na segunda-feira (12/5), a Rua Helvétia, na esquina com a Avenida São João, começa a ganhar contornos de ponto de concentração de usuários no centro de São Paulo.

Não seria uma novidade. A Helvétia já foi o local de concentração de grande parte dos usuários do centro até 2022, até o fluxo se instalar nas proximidades da Avenida Rio Branco e, posteriormente, na Rua dos Protestantes, perto da estação da Luz.

A quadra da Helvétia ocupada por usuários tem um longo paredão, é escura e fica próxima a uma das alças de acesso do Minhocão. Está a cerca de 100 metros do 77º DP (Santa Cecília).

A reportagem notou que, entre a noite de quarta e a noite desta quinta, o volume de usuários aumentou.

Na noite de quarta (14/5), o Metrópoles também encontrou concentração de usuários, em grupos menores ou com até dezenas de pessoas, além de circulação intensa pelos bairros mais próximos ao antigo “epicentro” do crack.

A movimentação de usuários pela região central de São Paulo é dinâmica e, após a dispersão, as concentrações podem mudar de lugar em questão de horas. O que a reportagem viu foram alguns exemplos, retratos de momento, durante cerca de uma hora, a partir das 20h30, na noite de quarta.

Um dos principais pontos de aglomeração estava nas proximidades da Praça Marechal Deodoro, incluindo o trecho sob o Minhocão. É um lugar que já costumava concentrar usuários anteriormente, mas chamou a atenção o volume de pessoas reunidas.

Próximo dali, na Rua Helvétia, dezenas de usuários se aglomeravam ao longo de um muro, na parte escura da calçada, às 20h41. A reportagem foi até o local e conversou com pessoas que vivem nas proximidades e que notaram, principalmente durante noite e madrugada, uma concentração maior após a dispersão do fluxo da Rua dos Protestantes.

4 imagens

Rua dos Protestantes, que concentrava o fluxo da Cracolândia

Concentração de usuários na Rua Barão de Campinas
Rua dos Protestantes, que concentrava o fluxo da Cracolândia
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Usuários de crack na Rua Helvétia

William Cardoso/Metrópoles

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Rua dos Protestantes, que concentrava o fluxo da Cracolândia

William Cardoso/Metrópoles

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Concentração de usuários na Rua Barão de Campinas

William Cardoso/Metrópoles

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Rua dos Protestantes, que concentrava o fluxo da Cracolândia

William Cardoso/Metrópoles

A Helvétia já recebeu no passado recente o fluxo da Cracolândia, com centenas de usuários reunidos. Em 2022, ele migrou sistematicamente para região mais próxima da Luz, se estabelecendo posteriormente na Rua dos Gusmões e, por fim, na Protestantes.

Além da Helvétia, havia pequenos grupos consumindo crack em outros locais da região central. Um deles, um pouco maior, estava na Avenida Duque de Caxias.

Arte/Metrópoles
Arte/Metrópoles

Durante a caminhada à noite pelo centro, a reportagem notou também um vaivém frenético de dependentes químicos, sem se fixarem em um único ponto.

A Rua dos Protestantes, onde o fluxo ficou instalado durante os últimos anos, permanecia vazia, com viaturas da GCM cercando as duas entradas da primeira quadra.

O que dizem governo estadual e prefeitura

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) diz que a atual gestão ampliou o número de leitos para tratamento de dependência química de 345 para 695 leitos nos últimos dois anos. “Desde a sua inauguração, o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas realizou mais de 30,6 mil atendimentos, destes, sendo que 15 mil foram encaminhados para hospitais especializados”, afirmou.

O governo estadual diz que esse conjunto de ações “permitiu a diminuição crescente do número de dependentes químicos na região e a requalificação de vias que antes eram tomadas pelo fluxo”.

A Prefeitura de São Paulo também foi procurada pelo Metrópoles, mas não se posicionou até a publicação. O espaço segue aberto para manifestações

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