O julgamento de Jorge Guaranho, ex-policial penal, teve início na terça-feira (11/2). Ele responde pelo crime de homicídio duplamente qualificado pelo assassinato de Marcelo Arruma, guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores.
Durante o julgamento, a defesa de Jorge Guaranho afirmou que o crime não teve teor político, apesar do ex-policial penal ser declaradamente eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O crime ocorreu em 2022, em Foz do Iguaçu (MT), na festa de aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. Ele foi assassinado a tiros durante a festa, que tinha como tema o PT e fazia várias referências ao presidente Lula (PT).
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Após o crime, Guaranho foi agredido pelos convidados de Marcelo e teve de ser internado. Ele permaneceu hospitalizado até ter alta, em seguida, ficou preso até setembro 2024 e, atualmente, cumpre prisão domiciliar.
O caso ocorreu em Foz de Iguaçu, mas o julgamento está acontecendo no Tribunal do Júri de Curitiba, uma vez que a defesa de Guaranho solicitou a mudança da localidade do júri e a Justiça do Paraná atendeu ao pedido. Segundo os advogados, caso o julgamento fosse sediado em Foz do Iguaçu, onde ocorreu o crime, haveria o risco de parcialidade dos jurados.
O júri popular está sendo presidido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler e hoje (13/2) entrou na reta final.