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Deputados do DF repudiam Trump após alertas sobre Ceilândia e Paranoá

A recomendação da Embaixada dos Estados Unidos para que cidadãos norte-americanos evitem quatro das regiões administrativas do Distrito Federal — Ceilândia, São Sebastião, Paranoá e Santa Maria — provocou indignação entre parlamentares da Câmara Legislativa (CLDF). Deputados que representam essas comunidades classificaram a medida como “equivocada”, “preconceituosa” e sem respaldo nos dados de segurança pública do DF.

A deputada distrital Doutora Jane (MDB), que atuou por anos como delegada de polícia na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), afirma que não há justificativa técnica para que a região figure na lista de áreas consideradas de “alto risco” pela representação diplomática americana.

“Fui delegada de polícia com atuação no Paranoá e hoje represento essa comunidade como deputada distrital. Conheço de perto suas potencialidades, suas instituições e sua gente. Não há dados da segurança pública que sustentem essa exclusão”, afirmou.

Com dados recentes da Secretaria de Segurança Pública do DF, Jane rebate a pecha de cidade violenta que recai sobre o Paranoá. “Os homicídios, que somaram 9 casos em 2022 e 11 em 2023, caíram para 6 em 2024 — uma redução de 50% em relação ao ano anterior. Em 2025, até o fim de maio, foram registrados apenas 3, mantendo a tendência de queda”, explica a delegada.

Ela reforça que medidas como essa apenas reforçam estigmas que dificultam o desenvolvimento social e econômico dessas localidades. “Negar a essas regiões a oportunidade de diálogo internacional, estigmatizá-las como violentas, em nada contribui para seu crescimento. Pelo contrário, as invisibiliza. Não somos periferia do ponto de vista humano, social nem político”, completou.

Na mesma linha, o deputado distrital Max Maciel (PSol) também repudiou a recomendação da embaixada, destacando que essa não é a primeira vez que o tema gera polêmica. “No ano passado, já levamos essa discussão ao plenário. É inaceitável que Ceilândia, Paranoá, São Sebastião e Santa Maria sejam tratadas como zonas de guerra. Isso é uma distorção completa da realidade”, afirmou.


O que aconteceu

  • O governo dos Estados Unidos emitiu um alerta para funcionários norte-americanos que trabalham no Brasil, recomendando que eles evitem quadro cidades do DF.
  • Ceilândia, São Sebastião, Paranoá e Santa Maria foram consideradas pelos estadunidenses como áreas de altíssimo risco.
  • A embaixada disse que funcionários do país no Brasil, que pretendem visitar tais áreas entre 18h e 6h, devem obter uma autorização especial.
  • Além disso, a administração Trump ainda pediu que cidadãos dos EUA não viajem para “favelas, vilas, comunidades ou conglomerados”.
  • De acordo com Washington, a “atividade de gangues e o crime organizado são generalizados” no Brasil.

Max ressalta que a recomendação carrega um viés social e racial. “Não é coincidência que as regiões apontadas como de altíssimo risco são justamente aquelas onde vivem majoritariamente pessoas negras e trabalhadoras. É a desigualdade sendo legitimada por uma instituição internacional”, criticou.

O parlamentar reforça que as periferias do DF são territórios de cultura, solidariedade e resistência. “A periferia não é sinônimo de violência. É sinônimo de vida, de cultura, de futuro. Não aceitamos ser retratados como ameaça”, concluiu.

Orientações

O governo dos Estados Unidos emitiu um alerta para funcionários norte-americanos que trabalham no Brasil e pediu que eles não visitem as quatro cidades do Distrito Federal, por risco de “crime e sequestro”. O comunicado da administração de Donald Trump foi divulgado nessa sexta-feira (30/5), pelo Departamento de Estado.

Para visitar as regiões administrativas, o governo norte-americano disse que funcionários do país no Brasil, que pretendem visitar tais áreas entre 18h e 6h, devem obter uma autorização especial.

Além disso, a administração Trump ainda pediu que cidadãos dos EUA não viajem para “favelas, vilas, comunidades ou conglomerados”. Eles ainda foram desaconselhados a visitarem regiões dentro de 160 km das fronteiras entre Brasil, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela.

O Rio de Janeiro também foi citado pela chancelaria norte-americana no comunicado. No estado, o governo dos EUA afirmou que são comuns “agressões físicas, com uso de sedativos e drogas colocas em bebidas”.

De acordo com Washington, a “atividade de gangues e o crime organizado são generalizados” no Brasil.

“Criminosos visam estrangeiros por meio de aplicativos de namoro ou em bares antes de drogar e roubar suas vítimas. Funcionários do governo dos EUA são aconselhados a não usar ônibus municipais no Brasil devido ao sério risco de roubo e agressão, especialmente à noite”, diz um trecho do alerta.

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