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Derrite nega trégua e diz que CV tentou tomar pontos do PCC em SP

São Paulo — O secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, afirmou nesta quarta-feira (30/4) que não há fato que comprove que houve trégua entre o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado de São Paulo.

Segundo Derrite, houve inclusive a detecção de que criminosos vindos de outros estados, principalmente do Rio de Janeiro, tentaram se estabelecer em cidades paulistas.

“Existem muitos relatórios de inteligência a respeito dessa possível trégua, mas nenhum que traga a certeza de que realmente existiu”, disse, em entrevista na sede da SSP. “Existia lá atrás, há até livros que relatam isso, CV e PCC, a irmandade do crime, entre outros. Mas, aqui no Estado de São Paulo, não há nenhum fato concreto que comprove que essa trégua sequer existiu durante a nossa gestão”, afirmou.

O secretário disse também que houve a tentativa de ocupação de espaços por parte do Comando Vermelho em território paulista. “Para nós, existem, sim, alguns pontos no estado de São Paulo onde o Comando Vermelho tentava criar algumas raízes para fazer uma espécie de concorrência, principalmente em relação ao tráfico de drogas”, afirmou.


Trégua entre PCC e CV

  • PCC e CV firmaram uma trégua em fevereiro deste ano, conforme revelado pelo Metrópoles.
  • O acordo teria sido costurado desde o ano passado, após anos de uma guerra violenta que resultou em centenas de mortes dentro e fora dos presídios.
  • As facções, que já tiveram relações amistosas no passado, romperam em 2016, por conta de uma disputa territorial pela fronteira do Paraguai.
  • Elas teriam unido forças para pressionar o governo a flexibilizar as regras do Sistema Penitenciário Federal (SPF), onde seus principais líderes estão encarcerados sob rígidas restrições.
  • Apenas dois meses depois, no entanto, a aliança chegou ao fim. “Salves” divulgado pelas facções orientam seus membros sobre proceder com o encerramento da trégua.
  • “O PCC é nosso inimigo declarado, a guerra é sem fim até a última gota de sangue. Não queremos ideia nenhuma com esta organização”, diz um comunicado divulgado pelo CV.
  • “Assim como chegamos a um consenso na aliança, o término ocorreu com respeito e humildade por ambas as partes, reconhecendo os pontos cruciais que envolvem todos os lados”, diz um “salve” do PCC.
  • O Ministério Público de São Paulo (MPSP) confirmou a autenticidade dos comunicados e apontou que eles estão sendo difundidos em diversos estados.

A presença de integrantes do CV em municípios de São Paulo foi detectada ainda no segundo semestre do ano passado, com atuação em cidades do litoral norte e do Vale do Paraíba. A informação foi confirmada posteriormente pelo próprio governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante evento em dezembro.

Segundo Derrite, o sistema de inteligência das forças segurança agiu de forma preventiva e fez prisões de criminosos que vieram com a missão de se instalar em São Paulo.

“Para nós, já é ruim termos esse marco histórico em São Paulo, porque o PCC infelizmente nasceu aqui em 1993. À época as autoridades subestimaram o poderio e o crime organizado cresceu, o PCC cresceu, a ponto de expandir as fronteiras estaduais e transnacionais”, disse.

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