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Diretor nomeado sob Lula liberou entidades que receberam R$ 142 mi

Nomeado nos primeiros meses do governo Lula (PT), e demitido após o Metrópoles revelar a “farra do INSS“, o ex-diretor de Benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, André Fidelis, assinou convênios con entidades que efetuaram descontos de ao menos R$ 142 milhões.

O valor não leva em conta descontos de entidades que Fidelis possa ter renovado a autorização e nem daquelas, ao menos 8, liberadas por ele, mas que não receberam valores porque passaram a operar após a revelação das irregularidades pelas reportagens do Metrópoles.

“André Fidelis é ex-Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS (DIRBEN), setor responsável pela celebração dos ACTs com as entidades associativas. Em meio à onda de denúncias das fraudes, assinou pelo menos sete novos termos de cooperação com entidades associativas. Além disso, foi à festa de entidade investigada pela realização de descontos indevidos”, diz um documento da operação Sem Desconto.

O ex-diretor, segundo a Polícia Federal, também é suspeito de receber ao menos R$ 5,1 milhões por meio do escritório de advocacia de seu filho, Eric Douglas.

Ao todo, detalha a corporação, o escritório Eric Fidelis Sociedade Individual de Advocacia recebeu cerca de R$ 3,7 milhões, enquanto Eric Douglas Martins Fidelis recebeu R$ 1,4 milhão de empresas intermediárias relacionada às entidades associativas. Parte dos repasses, diz a PF, teve origem em empresas de Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o Careca do INSS, e apontado como lobista de entidades investigadas pela PF pelos descontos irregulares.

“O ex-Diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS, André Fidelis, por intermédio do escritório de advocacia de seu filho, Eric Fidelis, recebeu R$1,4 milhõe de Antonio Carlos”, diz a PF.

Quem também repassou valores a pessoas e empresas ligadas a Fidelis foi a advogada Cecilia Rodrigues Mota, que mandou R$ 520 mil para o escritório do seu filho entre novembro de 2023 a abril de 2024. A advogada também foi alvo de busca e é suspeita de intermediar pagamentos de firmas ligadas a entidades para servidores do INSS.

Na semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu entrar com uma ação contra entidades e empresas envolvidas no esquema, mas deixou de fora Fidelis. A CGU, então, pediu que a ação foi aditada para incluir Fidelis, seu filho e as empresas ligadas a eles.

Andre Fidelis, diretor de Benefícios do INSS

Entidades liberadas por André Fidelis:

Aapen – R$ 69 milhões
UNSBRAS – R$ 14 milhões
AAB – sem informação
ABAPEN – R$ 2 milhões
MASTER PREV CLUBE DE BENEFÍCIOS – R$ 24 milhões
ASBAPI – R$ 33 milhões
AASAP – sem informação
ANDDAP – sem informação
CABPREV – sem informação
Keeper – sem informação
AASPA – sem informação
Cenap/Asa – sem informação
Abenpreb – sem informação


A Aapen (antes, ABSP), que também teve ganhos altos por meio dos descontos, é apontada com uma das entidades que teria ligação com a advogada Cecília Rodrigues Mota, apontada como uma das operadoras do esquema.

Segundo a PF, Cecília já foi presidente da associação.

A Aapen também foi uma das entidades escolhidas para uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU), que foi até a sede, em Fortaleza.

Os resultados, segundo o órgão, mostraram que a entidade teria estrutura física adequada ao funcionamento na capital cearense. Entretanto, “não possui escritórios ou filiais em outras localidades, em que pese ter sido indicado que a entidade conta com parceiros (clínica, laboratório, empresa de planos funerários, escritório de assessoria jurídica), todos em Fortaleza (CE)”.

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