Edinho Silva, candidato à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT), destacou a importância de manter o partido unificado durante entrevista à CNN. O político enfatizou que a coesão interna é fundamental para enfrentar os desafios que se aproximam, incluindo a reeleição de Lula.
Silva agradeceu o apoio de Washington Quaquá, que retirou sua candidatura em favor da unidade partidária.
“O que nos unificou foi a necessidade de termos um PT forte, portanto um PT unificado, para que a gente enfrente a conjuntura que está vindo por aí”, afirmou o candidato.
Questionado sobre possíveis acordos envolvendo cargos, Silva foi enfático: “Nós não fizemos nenhum acordo envolvendo cargos”.
Segundo ele, o foco está na unificação do partido, especialmente do campo majoritário, representado pela corrente Construindo um Novo Brasil.
Diálogo com diferentes alas do partido
Ao abordar a oposição interna, Silva demonstrou respeito pela candidatura de Rui Falcão, descrevendo-o como “um dos maiores quadros do nosso partido”.
O candidato ressaltou a importância de valorizar as bandeiras e propostas do PT, ao mesmo tempo em que reconhece a necessidade de diálogo com um campo democrático mais amplo.
“O PT tem que continuar valorizando as suas bandeiras, valorizando as suas propostas, priorizando o diálogo com seus aliados”, disse Silva.
Ele argumentou que, para derrotar o que chamou de “expressão política inspirada no fascismo”, é necessário unir o campo democrático contra o campo autoritário.
Silva também destacou o significado da vitória de Lula em 2022. Segundo ele, o resultado representou não apenas a retomada de um projeto de país, mas também “a vitória da democracia, a derrota do fascismo”.