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Eike Batista lança criptomoeda para financiar expansão da “supercana”


O empresário Eike Batista, ex-bilionário que já figurou entre os mais ricos do mundo, anunciou o lançamento de uma criptomoeda com seu nome. O token EIKE pretende captar investimentos para financiar a produção em larga escala da chamada “supercana”, uma variedade geneticamente aprimorada de cana-de-açúcar desenvolvida pela empresa Brazil Renewable X (BRXe). Segundo seus idealizadores, essa nova tecnologia permitiria uma produtividade de etanol até três vezes maior por hectare e geraria até 12 vezes mais biomassa.

O lançamento ocorre no contexto de um investimento de US$ 500 milhões já comprometido pelo grupo Brasilinvest, de Mário Garnero, com aportes de fundos dos Emirados Árabes e dos Estados Unidos. O capital visa a expansão da supercana para 70 mil hectares, além da construção de três unidades de moagem no estado do Rio de Janeiro, próximo ao Porto do Açu.

Como funciona a criptomoeda?

O EIKE é um ativo digital emitido na rede Solana (SOL), escolhida por suas baixas taxas de transação e alta velocidade, a mesma usada pelas memecoins de Donald Trump e de Melania Trump.

Segundo o prospecto do projeto, os detentores do token terão exposição indireta ao crescimento da BRXe e aos setores de biocombustíveis, bioplásticos e biotecnologia, estimados em trilhões de dólares. A empresa argumenta que o ativo oferece um modelo sustentável de investimento, alinhado com práticas ESG (ambientais, sociais e de governança).

O modelo econômico do token prevê um esquema de repartição de receitas a partir de 2028, quando a BRXe começaria a gerar lucro. Os detentores do ativo receberiam pagamentos em tokens SOL, da Solana, ou USDC, que é indexada ao dólar, proporcionalmente ao volume de tokens EIKE detido. Além disso, o projeto prevê um mecanismo de recompra para evitar volatilidade excessiva do ativo.

Segundo a empresa, a distribuição dos tokens segue um modelo pré-definido, no qual 79% da oferta total ficará bloqueada com os fundadores e stakeholders do projeto, incluindo a equipe e conselheiros da BRXe. Do restante, 10% (100 milhões de unidades) serão disponibilizados ao mercado na fase inicial, sendo vendidos a um preço de US$ 1 por unidade. Outros 10% serão destinados a recompra e expansão, enquanto 1% será usado para garantir liquidez inicial no par SOL/EIKE.

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Esse modelo, muito comum em projetos de criptomoedas menores, visa manter a estabilidade do ativo, mas também significa que a maior parte dos tokens permanece sob controle dos criadores, o que pode levantar questões sobre governança e descentralização.

Histórico de Eike e os riscos do investimento

O retorno de Eike Batista ao mercado levanta dúvidas, dado o histórico do empresário. Conhecido por sua ascensão meteórica à lista de bilionários da Forbes e sua posterior derrocada com a falência de empresas do grupo EBX, Batista foi condenado por crimes contra o mercado financeiro. Desde então, tem tentado reconstruir sua reputação e se apresenta como um empresário renovado.

O documento da criptomoeda faz diversas referências à trajetória de Batista, destacando seu envolvimento em setores como mineração, logística e energia. No entanto, ressalta que o empresário não é sócio direto da BRXe no momento, embora tenha direito a uma participação futura condicionada ao desempenho da empresa.

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Especialistas alertam que investimentos atrelados a criptoativos exigem cautela, especialmente quando envolvem projetos que ainda não geram receita. Além disso, apesar de a blockchain garantir transparência nas transações, a valorização do token dependerá da execução do plano de negócios da BRXe e da real adoção da supercana pelo mercado.



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