Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Em meio à alta da Selic, oposição sugere corte de gastos em projeto do IR

Em meio à alta da taxa Selic, a oposição voltou a pressionar por um corte de gastos do governo federal. A gestão petista se preocupa com os efeitos econômicos da alta dos juros também já de olho nas eleições de 2026. Avalia ser preciso manter a percepção de capacidade do poder de compra da população. Mas, para parlamentares de centro-direita no Congresso, a situação não vai melhorar se o governo não cortar gastos. Ou seja, se não cortar da própria carne.

Nesta quarta (7), o deputado Gilson Marques (Novo-SC) chegou a sugerir ao relator do projeto da reforma do Imposto de Renda, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), que inclua um corte obrigatório de gastos por parte do governo ou travas futuras de autorização de novos gastos no texto. A ideia seria ajudar na compensação da perda de receitas por conta da isenção de quem recebe até R$ 5 mil mensais. Questionamento semelhante foi feito pelo deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

Lira ouviu as sugestões, mas ainda não se comprometeu com os conteúdos de futuras mudanças.

O Banco Central justificou a decisão desta quarta de passar a taxa Selic para 14,75% ao ano, aumento de 0,5 ponto percentual, pelo grau elevado de incertezas tanto com o cenário doméstico — como as contas públicas e a inflação — quanto com a conjuntura global. Em particular, as decisões da política comercial norte-americana.

Os diretores da autoridade monetária reconhecem que a pressão inflacionária ainda não se estabilizou. Para o Copom, os riscos para a inflação, tanto de alta quanto de baixa, estão mais elevados do que o usual.

Embora a alta tenha sido em menor grau do que nas últimas três reuniões, a Selic agora chega ao maior patamar desde julho de 2006.

Com a Selic aos 14,75%, o Brasil fica em terceiro lugar no ranking mundial de juros reais, abaixo da Turquia e da Rússia, e acima da África do Sul, Colômbia e do México, aponta relatório da MoneYou e Lev Intelligence.

Desta vez, o Banco Central não sinalizou com tanta clareza quais vão ser os próximos passos da Selic. No comunicado desta quarta, o Copom disse que o cenário de elevada incerteza, junto à necessidade de observar o impacto das ações tomadas até o momento, demandam uma cautela adicional e flexibilidade.

Já o Federal Reserve manteve os juros nos Estados Unidos entre 4,25% e 4,5% ao ano. Esta foi a terceira decisão seguida de manutenção da taxa, em um movimento que já era esperado pelo mercado em meio às incertezas geradas pela política tarifária de Donald Trump. O Fed alertou que os aumentos das tarifas podem gerar desemprego e maior inflação.

De todo modo, o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou que a pressão de Trump não afeta o trabalho da instituição. Powell afirmou ainda não ter pressa para decidir os próximos passos da política monetária americana.

Em direção contrária aos Estados Unidos e ao Brasil, o Banco Central da China anunciou nesta quarta o corte de juros para 1,4% e a injeção de liquidez de longo prazo no sistema bancário. São ações para tentar impulsionar o crescimento econômico e minimizar o impacto da guerra comercial no país asiático.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H