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Empresa de “advogado do além” demite 83 funcionários e atrasa salários

Após a deflagração da Operação Malus Doctor, que mirou um grupo criminoso suspeito de ter cometido diversas fraudes no Rio Grande do Sul (RS), a vida de funcionários da empresa do advogado Daniel Nardon, apontado como um dos principais líderes do esquema criminoso, foi virada de cabeça para baixo.

Com um emprego até então tranquilo e uma rotina considerada normal, os funcionários jamais podiam imaginar que trabalhavam para um homem investigado por dar golpes em pessoas em estado vegetativo e até mortas.

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Tudo mudou após a ação da polícia, deflagrada em 7 de maio. Com o escândalo vindo à tona, o advogado empreendeu fuga. Uma funcionária ouvida pela coluna, que preferiu não se identificar, contou que, inicialmente, os colaboradores acreditavam na inocência do homem, pois nunca tinham presenciado atitudes ilegais.

A verdade é que os crimes ocorriam por trás das cortinas. Segundo a polícia, Nardon se apropriou de valores obtidos por meio de ações judiciais movidas em nome de clientes no RS. Em seu histórico, ele teria cerca de 100 mil ações no Tribunal de Justiça do estado. O prejuízo aos cofres públicos e às vítimas pode chegar a R$ 50 milhões.

Com a prisão do advogado, em 15 de maio, os funcionários se viram diretamente afetados pela trama. Uma lista contendo o nome de 83 funcionários foi lançada em um grupo de conversas para informar uma demissão coletiva.

“Prezados (as) colegas, como é de conhecimento de todos, o escritório passa por uma situação extremamente difícil, por essa razão viemos informar que seremos obrigados a fazer a rescisão contratual de um número significativo de funcionários”, informou o setor de Recursos Humanos da empresa, enviando a lista com mais de 80 nomes na mensagem seguinte.

No comunicado, foi informado que os salários referentes ao mês de maio seriam pagos até o dia 9 de junho, pois o setor estava à mercê de uma decisão judicial para ter acesso ao financeiro. Ocorre que, segundo a funcionária, os valores nunca foram depositados.

“A gente entrou em contato na segunda-feira, pelo grupo, perguntando sobre o salário, porque não entrou nada e questionando quando assinamos os papéis, porque até então não tinham dado baixa na carteira e nenhum documento, mas, diante disso, a esposa dele simplesmente privou o grupo”, contou.

A funcionária relatou que algumas pessoas chegaram a ir pessoalmente na empresa, mas foram barradas de entrar no escritório.

“O Daniel está preso, mas tem comida na cadeia, tem visita, tem tudo lá, né? A cama quentinha, as contas dele estão sendo pagas, a esposa dele está recebendo os aluguéis dos prédios que eles têm. Todos eles, os advogados, têm dinheiro para se manter. Agora, eu e esses 80 funcionários não temos como nos manter. A gente não está tendo o básico de alimentação”, desabafou.

A mulher contou que os funcionários demitidos estão se mobilizando para ajudar uns aos outros. “A gente se reveza em vagas de freelancer para ter pelo menos o que comer, porque não saiu salário, não saiu nada nosso. A gente está com as contas atrasadas, parcelas de casa, tudo atrasado”, lamentou.

A mulher ainda expôs que o setor de RH não responde às tentativas de contato e que as poucas informações que conseguem são enviadas por meio de colegas que ainda estão na empresa. Apesar do retorno, ela afirma que os avisos são vagos e que eles alegam depender da decisão para liberar os pagamentos.

A coluna entrou em contato com o escritório do advogado. Até a mais recente atualização dessa reportagem, porém, nenhuma resposta havia sido enviada. O espaço segue aberto.

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