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Estudante do Pará é premiada com estudo sobre assédio sexual on-line

A 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, realizada em Brasília na quarta-feira (12), apresentou seus vencedores, cujos projetos eram focados no tema “conectividade e inclusão digital”. Dentre eles está a estudante Arienny Ramos Souza, contemplada com o primeiro lugar na categoria Estudante de Ensino Superior.

Ela garantiu o reconhecimento com o trabalho “Gênero e poder no ciberespaço: a dinâmica do assédio sexual contra estudantes do sexo feminino nas redes sociais on-line”. O estudo investiga como o assédio sexual digital impacta alunas no ambiente educacional, destacando-o como um processo que favorece e precede o assédio sexual físico.

“Por meio de relatos, entrevistas e análises de casos em redes sociais, foram identificados padrões comportamentais e fatores sociais, culturais e institucionais que perpetuam essa violência, especialmente entre mulheres de baixa renda e etnias marginalizadas”, explicou a estudante ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Além de denunciar essas práticas, a pesquisa desenvolveu uma cartilha para conscientizar e prevenir o assédio sexual on-line. “O estudo busca promover um ambiente acadêmico mais seguro e igualitário, destacando a urgência de ações institucionais contra essa realidade”, disse.

Arienny é graduanda no curso de licenciatura em ciências biológicas do IFPA (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará), e também integra o Núcleo de Pesquisa em Educação e Cibercultura (Nupec) da instituição.

Ela destaca a importância da inclusão dentro da academia, com olhares diversos sobre raça e gênero.

“Como mulher negra, periférica e egressa de escola pública, sempre enfrentei desafios que demandaram esforço e resiliência para ocupar este espaço na ciência. Este reconhecimento não apenas valoriza minha dedicação, mas também reafirma a importância da representatividade e da inclusão na pesquisa”, comentou.

Prêmio Jovem Cientista

O Prêmio Jovem Cientista foi criado em 1981 pelo CNPq, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios enfrentados pela sociedade brasileira.

A premiação já contemplou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino médio e superior.

A 30ª edição teve 801 inscrições, em cinco categorias: Mestre e Doutor, Ensino Superior, Ensino Médio, Mérito Científico e Mérito Institucional.

Os três melhores trabalhos em cada uma das categorias receberam premiações que variam de R$ 12 mil a R$ 40 mil, além de bolsas de estudo.

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