Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Estudantes da USP marcam paralisação para reivindicar cotas trans

São Paulo – Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) marcaram uma paralisação para esta quinta-feira (8/5) para reivindicar a aprovação de cotas trans nos vestibulares da instituição.

A mobilização foi aprovada em assembleias do Diretório Central dos Estudantes (DCE) nos diferentes campi da USP, e referendada em votações de institutos como a Escola de Comunicações e Artes (ECA), e o Instituto de Matemática e Estatística (IME).

11 imagens

Fachada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP

Fachada do Tanque de Provas Numérico da Escola Politécnica da USP, a Poli
Fachada da Escola Politécnica da USP,  a Poli, em São Paulo
Fachada do prédio da Reitoria da USP na Cidade Universitária
Fachada da Escola de Educação Física e Esporte da USP, na Cidade Universitária
1 de 11

Vista aérea do campus da USP no bairro do Butantã, em SP

Felipe Seriacopi/USP Imagens

2 de 11

Fachada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP

Marcos Santos/USP Imagens

3 de 11

Fachada do Tanque de Provas Numérico da Escola Politécnica da USP, a Poli

Marcos Santos/USP Imagens

4 de 11

Fachada da Escola Politécnica da USP, a Poli, em São Paulo

Cecília Bastos/USP Imagens

5 de 11

Fachada do prédio da Reitoria da USP na Cidade Universitária

Cecília Bastos/USP Imagens

6 de 11

Fachada da Escola de Educação Física e Esporte da USP, na Cidade Universitária

Marcos Santos/USP Imagens

7 de 11

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP), da USP

Jonatas C. Ferreira/USP Imagens

8 de 11

Superintendência de Comunicação Social (SCS). Redação do Jornal da USP. Curso de Jornalismo da USP, Cidade Universitária

Marcos Santos/USP Imagens

9 de 11

Fachada da Faculdade de Direito do Largo São Francisco da Universidade de São Paulo (USP)

Marcos Santos/USP Imagens

10 de 11

Fachada da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP

Marcos Santos/USP Imagens

11 de 11

Praça do Relógio da Universidade de São Paulo (USP), com os prédios do CRUSP e da Administração Central ao fundo

George Campos/USP Imagens

Os alunos querem que a pauta sobre as cotas trans seja discutida na reunião do Conselho de Inclusão e Pertencimento (CoIP) marcada para esta quinta. Membro do DCE, Julio Almeida diz que o debate no CoIP é necessário para que o tema avance dentro da USP.

“Isso pode definir quanto tempo vai levar para implantar as cotas trans na universidade”, afirma o estudante de Gestão de Políticas Públicas.

Os alunos farão um protesto em frente à Reitoria da USP, às 14h. Além das cotas trans, o ato também reivindicará a criação de uma comissão para debater o acesso de indígenas e melhorias nas infraestruturas dos campi.

Em 2017, a USP foi a última das universidades estaduais a implantar cotas raciais. Este ano, a Universidade de Campinas (Unicamp) foi a primeira das estaduais paulistas a anunciar cotas para pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias.

No início deste ano, em entrevista ao Metrópoles, a reitora da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Maysa Furlan, afirmou que o tema também está em discussão na instituição.


Quais universidades de SP têm cotas trans?

  • A primeira a aprovar a medida foi a UFABC, em 2019. A universidade segue com o projeto até hoje.
  • Cinco anos depois, em 2024, a Unifesp aprovou a proposta de reserva de vagas para pessoas trans no ingresso nos cursos de graduação e pós-graduação.
  • Em abril deste ano, a Unicamp instituiu a política afirmativa na graduação para pessoas que se autodeclaram trans, travestis ou não-binárias.
  • Em maio, a UFSCar também adotou a cota para pessoas trans e travestis nas graduações.

O que diz a USP?

A assessoria de imprensa da USP diz que o debate sobre as formas de ingresso na instituição passa pelo Conselho de Graduação da universidade, e não pelo CoIP, e afirma que criou um grupo de trabalho para subsidiar a formulação de políticas institucionais voltadas à inclusão, permanência, segurança e bem-estar da população trans, travesti e não-binária, na universidade.

O grupo terá 90 dias para levantar dados sobre a presença e as condições de permanência de pessoas trans e não-binárias na USP, além de identificar barreiras institucionais e culturais que dificultem o acesso, a inclusão e o bem-estar dessas pessoas na universidade. Ao final do período, um relatório sobre o tema deverá ser apresentado.

A criação do grupo foi solicitada pelo Conselho de Graduação da USP, em 2024, após reivindicações da comunidade acadêmica que se intensificaram a partir de 2023. Em nota, a USP justifica a demora dizendo que a formação “envolveu indicações de diferentes instâncias da Universidade, o que demandou tempo”.

Apesar de a portaria ter sido publicada agora, a instituição diz que a instalação do grupo foi efetivada em março.

Participam dos trabalhos Rogério Monteiro de Siqueira, diretor da área de Mulheres, Relações Étnico-Raciais e Diversidades da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento; três representantes de coletivos trans da capital e do interior; um membro do Conselho de Graduação; outro do Conselho Pós-Graduação; e um do Conselho Inclusão e Pertencimento.

Paralisações na Unesp

Além da paralisação dos estudantes da USP, a quinta-feira também terá manifestações dos estudantes da Unesp. A pauta, no entanto, é diferente, com os alunos reivindicando melhorias nos restaurantes universitários, e outras questões de permanência.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H