O Departamento de Defesa dos Estados Unidos deu início, nessa quinta-feira (9/5), ao processo de desligamento de cerca de 1 mil militares abertamente transgêneros. A decisão determina que militares com disforia de gênero, mas que ainda não se manifestaram publicamente, tenham 30 dias para deixarem voluntariamente as Forças Armadas.
Os desligamentos ocorrem após a Suprema Corte autorizar, nessa terça-feira (6/5), a administração trumpista a restringir a presença de pessoas trans no serviço militar. Imediatamente após a decisão, o Pentágono anunciou que analisará prontuários médicos em busca de oficiais diagnosticados com disforia de gênero que ainda não tenham se declarado oficialmente.
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De acordo com CNN internacional, fontes do Pentágono apontam que, até 9 de dezembro de 2024, havia 4.240 militares diagnosticados com disforia de gênero em serviço ativo, na Guarda Nacional e na reserva.
A diretriz divulgada nesta quinta-feira segue a linha da ordem executiva assinada por Trump em 27 de janeiro, que havia sido suspensa temporariamente por ações judiciais.
O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, confirmou que esses militares “iniciarão o processo de desligamento voluntário” das Forças Armadas.
Pete Hegseth, secretário de Defesa dos Estados Unidos, postou um vídeo nas redes sociais defendendo a medida e afirmando que “implementaremos a ordem do presidente. Ela foi desafiada nos tribunais, mas nós recorremos e, dois dias depois, a Suprema Corte nos autorizou a implementar a exclusão de pessoas trans do exército”.
Veja a fala do secretário de Defesa: