São Paulo — Duas escolas na capital paulista, nove na Grande São Paulo, uma no litoral e 58 no interior do estado. Essa é a divisão territorial das 70 unidades que votaram a favor da adesão ao modelo cívico-militar, durante a primeira fase de consulta pública do programa, que terminou na última segunda-feira (31/3).
O nome das escolas cuja comunidade escolar aprovou a mudança está em uma lista que circula em colégios que participaram da consulta pública. O Metrópoles teve acesso ao documento e confirmou a veracidade das informações. Veja abaixo quais escolas votaram a favor do modelo:
A aprovação na consulta pública não significa, necessariamente, que as unidades passarão pela mudança. Segundo a lei que criou o projeto, a seleção das escolas deve considerar também critérios como os índices de vulnerabilidade social, e de fluxo e rendimento escolar das unidades.
Em cinco unidades, o modelo foi reprovado na primeira fase de consulta pública. São elas: Escola Professora Maisa Theodoro da Silva, no litoral paulista; Escola Professor Américo de Moura, na capital; e as escolas Professor Edson Vianei Alves, Sebastiana Muniz Paiva, e Professora Maria Joaquina de Arruda, no interior do estado.




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Outras sete unidades não registraram nenhum voto durante a consulta pública e deveram repetir a votação nas próximas rodadas. São elas: Escola Professor Lourenço Luciano Carneiro; Escola Professora Maria de Campos Pires Maciel; Escola Professora Noemia Kuester Pisani Gerulis; Escola José Levy Coronel; Escola Manuel Alves Conego; Escola Professor Galdino Moreira; e Escola Prainha Branca.
A expectativa da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) é de levar o formato cívico-militar para 100 escolas estaduais no segundo semestre deste ano.