Famosa por interpretar Carol Willick, a primeira esposa de Ross Geller (David Schwimmer), em Friends, a atriz Jane Sibbett revelou que deixou Hollywood para se dedicar à prática da cura energética. Em entrevista à revista People, publicada nesta quarta-feira (4/6), Sibbett detalhou a transformação pessoal e profissional.
“Quando trabalho com as mãos dançantes, não sou eu. É a energia da fonte fluindo através de mim, então não sinto nada além de êxtase, alegria e amor quando estou nesse estado”, afirmou.
Personagem de Jane Sibbett em Friends foi um marco
- Sibbett protagonizou um marco na história da teledramaturgia ao interpretar Carol.
- A mulher descobre ser lésbica durante o casamento com Ross, motivo que leva o relacionamento ao fim. Ela então passa a viver com a nova companheira, Susan.
- Personagens disruptivas para a época, Carol e Susan protagonizaram o primeiro casamento lésbico exibido na TV aberta norte-americana.
- Carol também é mãe de Ben, o primeiro filho de Ross, que mora com ela e Susan.
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Depois de anos atuando, a prática espiritual da atriz floresceu quando ela se mudou para Topanga, na Califórnia, com o então marido, Karl Fink. Lá, o casal começou a organizar encontros espirituais.
“Durante esse período, eu organizava círculos de deusas para mulheres, com grupos que variavam de 15 a 100 pessoas, dependendo do dia. Elas vinham à minha casa e, mais tarde, ao meu rancho, onde fazíamos grande parte do trabalho. Havia muita atividade espiritual”, lembra.
Ainda assim, Sibbett sentiu o chamado para uma mudança mais radical. Em 2015, mudou-se com Fink para o Havaí, onde lançaram uma produtora e participaram como palestrantes em festivais. A separação do casal, entretanto, foi um divisor de águas em sua trajetória.
“Fiquei de coração partido”, admite. Mas foi justamente após esse processo de dor e transformação que ela decidiu abraçar de vez a vocação para a cura energética.
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Jane Sibbett
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Jane Sibbett viveu Carol Willick em Friends
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Jane Sibbett em Friends
O encontro com o curandeiro Abdy Electriciteh, com quem trabalhou na produção de um documentário, foi determinante. Abdy a convidou para conduzir eventos ao lado dele.
“Foi uma síntese perfeita da minha crença no dom dele e no que ele estava fazendo. Sou muito tímida, então, para mim, entrar no meio de uma multidão e apresentá-lo a todas essas pessoas o dia todo e contar uma história diferente, a cada vez eu começava a sentir como aquela energia da fonte ou energia de Deus estava fluindo através de mim“, conta.
Como surgiram as “mãos dançantes”
O que parecia apenas uma colaboração profissional rapidamente se transformou em uma experiência “transcendental”. “Ele me tocou no terceiro olho e eu desmaiei, entrei em estado de êxtase por cerca de uma hora. Não havia pensamento, não havia medo. Você nem consegue dizer, mas do outro lado, dias depois, era êxtase. Algumas pessoas vieram até mim depois e disseram: ‘Vimos esta luz saindo das suas mãos’, porque, enquanto eu estava sob o transe de cura, minhas mãos começaram a dançar”, relata.
Esse episódio marcou o surgimento das chamadas “mãos dançantes” de Sibbett. “Acordei na manhã seguinte, minhas mãos me acordaram. Elas estavam dançando acima da minha cabeça, e comecei a observá-las com fascínio, de novo sem medo, sem pensar, apenas observando cada dígito se encaixando. Elas estavam me mostrando como podiam se mover independentemente, sem mim”, descreve.
Um dos aspectos que mais intrigam Sibbett é o fato de nunca ter recebido treinamento formal em práticas terapêuticas ou métodos tradicionais de cura energética. “Eu não chamaria isso de Reiki. Minhas mãos simplesmente começaram a dançar, porque eu nunca fui treinada em Reiki, então eu nem sabia o que era isso. Eu acredito nisso, eu confio nisso, mas não foi treinado. Isso simplesmente veio à tona, de forma completa, imediatamente. Eu nunca tive aspirações de ser curandeira”, explica.