São Paulo — Moradores da Favela do Moinho afirmam que devem se reunir, nesta quinta-feira (15/5), em São Paulo, com a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Maria Evaristo dos Santos, e outros integrantes do governo federal. O objetivo é formar comitê permanente e denunciar violações dos direitos humanos que teriam ocorrido nos últimos dias na comunidade, com violência contra crianças e idosos.
A informação foi divulgada durante assembleia na noite desta quarta-feira (14/5), após mais um dia de tensão e conflito com a Polícia Militar (PM). Mais uma vez, a circulação de trens foi interrompida.
A expectativa dos moradores é a de que os integrantes do governo federal sigam até a favela para ouvir as pessoas, após a reunião, prevista para as 8h. A percepção é que, após um ano e meio de conversas, haverá de fato um encontro. A relação de confiança com o governo federal ficou estremecida nos últimos dias.
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Lideranças comunitárias também disseram que querem uma negociação “chave a chave”, com novas habitações construídas na região central da capital paulista. Só a partir daí, moradores deixariam o local.




Manifestantes protestam contra desmonte parcial das casas da Favela do Moinho
William Cardoso/ Metrópoles
Moradores ficaram em um canto da Favela de Moinho
William Cardoso/ Metrópoles
Policiais militares entraram na favela com arma em punho apontando para moradores
William Cardoso/ Metrópoles
Policía invade Favela do Moinho
William Cardoso/ Metrópoles
Também houve a promessa de que, nesta quinta, moradores vão manter uma vigília em frente à favela.