Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

FIIs podem proteger contra a inflação? Veja o que considerar antes de investir






A proteção contra a inflação por meio de fundos imobiliários (FIIs) foi o tema central do episódio mais recente do Liga de FIIs, programa do InfoMoney que trouxe como convidado o analista Rodrigo Medeiros, fundador do Desmistificando FII. Ao longo do debate, Medeiros abordou o funcionamento dos fundos de papel, tijolo e FOFs no que diz respeito à preservação do poder de compra no longo prazo.

A primeira etapa, citou Medeiros, para entender esse mecanismo é separar os três grandes tipos de FIIs: recebíveis (fundos de papel), tijolo e FOFs (fundos de fundos). No caso dos fundos de recebíveis, a inflação não permanece ‘dentro do fundo’ — ela é repassada diretamente ao cotista por meio dos rendimentos mensais. “

“A inflação é entregue no rendimento. Isso é positivo porque vem em formato isento de imposto de renda — pelo menos enquanto isso não muda. Mas o investidor precisa entender que parte desse rendimento não é ‘ganho livre’, e sim o componente inflacionário, que idealmente deve ser reinvestido para garantir a manutenção do poder de compra”, explica.

Medeiros alerta para um erro comum: o investidor utilizar ferramentas que comparam variação da cota + dividendos e concluir que o FII teve apenas um ganho real modesto — na casa de 2% a 3%. “Isso muitas vezes acontece porque as cotas são negociadas na bolsa, e o mercado pode estar atribuindo um desconto ou um prêmio momentâneo. Se o investidor comprou no valor patrimonial e espera o tempo suficiente para o preço convergir de volta, esse ganho real pode chegar a 5% ou até 7% acima da inflação”, disse.

Leia Mais: FIIs pagam dividendos de até 1,29% nesta quarta; veja quem tem direito

FIIs de tijolos apresentam dinâmica diferente

No caso dos fundos de tijolo, a dinâmica é diferente. A inflação não vem de forma explícita no rendimento mensal, mas tende a ser absorvida no patrimônio — seja pela valorização dos imóveis ao longo do tempo ou pela correção dos contratos de locação.

Continua depois da publicidade

“Com a gestão ativa cada vez mais presente nos fundos, vemos gestores vendendo imóveis com lucro, apurando ganho de capital e devolvendo parte dessa valorização ao cotista no formato de rendimento”, diz Medeiros.

Mesmo assim, ele reforça que o investidor não pode gastar 100% da renda esperando que o valor da cota acompanhe a inflação automaticamente. “Boa parte da proteção ainda depende de reinvestimento.”

Medeiros também chamou atenção para os FOFs e multiestratégias, que combinam as duas teses — papel e tijolo. “A parcela do rendimento vinda dos fundos de recebíveis carrega inflação diretamente, enquanto os ganhos com valorização das cotas dos FIIs investidos — sobretudo tijolo — também podem ser realizados via venda com lucro, devolvendo essa inflação latente ao investidor.”

Continua depois da publicidade

Leia Mais: Preciso entrar na nova emissão do meu FII? Especialistas explicam quando vale a pena

Confira a entrevista completa – e mais dicas – de Rodrigo Medeiros na edição desta semana do Liga de FIIs. O programa vai ao ar todas as quartas-feiras, às 18h, no canal do InfoMoney no Youtube. Você também pode rever todas as edições passadas.

SÉRIE GRATUITA

Curso de Fundos Imobiliários

Aprenda estratégias para ganhar uma renda extra investindo em FIIs



Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H