Em uma jornada que mistura o surreal e a realidade, Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (15/5), não é apenas uma extensão do sexto álbum de The Weeknd. É também uma experiência cinematográfica que mergulha fundo nas angústias e dilemas existenciais de um artista que vê sua identidade e sua vida profissional se confundirem de maneira perturbadora.
O filme, dirigido por Trey Edward Shults e coescrito por Abel Tesfaye, do The Weeknd, traz uma história que explora de forma provocativa a fama, a identidade e os desafios de viver sob os holofotes.
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A história se desenrola em torno de uma versão ficcional de The Weeknd, um músico famoso e atormentado por vários problemas, incluindo a insônia, e acaba embarcando em uma viagem alucinante pela sua própria mente, impulsionada pela presença de uma mulher enigmática, interpretada por Jenna Ortega.
A trama, que mistura elementos de thriller psicológico e drama, não dá explicações óbvias. Pelo contrário, a proposta do filme é exatamente deixar algumas dúvidas, convidando o público a fazer suas próprias interpretações.
A principal inspiração para Hurry Up Tomorrow vem de um evento real na vida de Tesfaye, quando ele perdeu a voz durante uma apresentação em 2022 e logo depois foi diagnosticado com um problema psicológico, não físico.





Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes
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Jenna Ortega interpreta Ani no filme
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Abel Tesfaye (The Wekeend)
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The Weeknd
Naomi Rahim/Getty Images for Live Nation
The Weeknd
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Jenna Ortega, com sua presença enigmática e intrigante, desempenha um papel crucial como a mulher que guia o protagonista pela narrativa. Sua personagem, Ani, é ao mesmo tempo, uma espécie de musa e demônio pessoal que desafia os limites da mente de The Weeknd.
A música tem um papel fundamental na narrativa, não só como parte do álbum de The Weeknd, mas como uma extensão da própria jornada do protagonista. As canções expressam bem os pensamentos e sentimentos de confusão do personagem.
Com uma narrativa não linear e cenas que beiram o perturbador, Hurry Up Tomorrow deve dividir opiniões. Para alguns, a complexidade do filme aprofunda a experiência. Para outros, as ambiguidades podem frustrar pela ausência de respostas claras. Mas talvez esse seja exatamente o ponto: provocar, instigar, gerar debate. Por isso, vale a pena assistir ao filme nos cinemas.