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Fim de uma era? Verde vê perda da hegemonia do dólar e aumenta fatia em cripto


A Verde Asset Management está dobrando sua aposta nos criptoativos. A tradicional gestora fundada por Luis Stuhlberger aumentou em abril sua alocação em criptoativos e iniciou posição em ouro, ao mesmo tempo em que zerou sua exposição comprada no dólar frente ao renminbi. O motivo: a casa afirma enxergar o início de um processo estrutural de realocação de capital que pode marcar a redução da hegemonia americana e do dólar nos mercados globais.

Em carta mensal divulgada nesta semana, a Verde avalia que eventos recentes como o “Dia da Liberação” tarifária nos EUA e o encontro entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky indicam uma inflexão geopolítica relevante. “Vivemos os estágios iniciais de um processo estrutural de realocação de capital”, escreveu a gestora.

A Verde apontou que investidores fora dos EUA passaram a última década aumentando sua exposição a ativos americanos, mas que agora se inicia um movimento inverso, com impactos relevantes nas moedas e nos mercados acionários. Isso motivou a ampliação da exposição do fundo a criptoativos, a compra de ouro e a eliminação da posição no dólar contra o renminbi.

O fundo teve desempenho de 1,90% em abril, contra 1,06% do CDI, e acumula alta de 4,75% no ano, à frente dos 4,07% do benchmark da classe. Os ganhos vieram de moedas, ações locais, cripto e juros reais. As perdas, consideradas marginais, foram registradas em prefixados, petróleo e crédito.

O InfoMoney apurou que a posição da Verde em cripto é no HASH11, ETF que acompanha principalmente o preço do Bitcoin (BTC). O produto é o segundo maior da Bolsa, com mais de 132 mil cotistas, atrás apenas do IVVB11, que rastreia o S&P 500, com 172 mil cotistas, segundo dados referentes à semana passada.

Apesar da recuperação dos ativos de risco nas últimas semanas, a gestora considera que o otimismo do mercado é exagerado diante dos impactos ainda não totalmente precificados do recente choque tarifário. A Verde projeta uma alta relevante da inflação nos EUA e uma possível desaceleração econômica, cuja intensidade ainda é incerta.

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No Brasil, a gestora avalia que o noticiário local tem gerado pouco impacto nos preços dos ativos, mesmo com o agravamento do quadro fiscal e o escândalo recente envolvendo o INSS. A alocação segue zerada em ações brasileiras, com foco nos títulos atrelados à inflação de prazos intermediários. As posições compradas em juro real no Brasil e em inflação implícita nos EUA foram mantidas.



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