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Foguete com Katy Perry levou plantas brasileiras ao espaço para teste

O voo suborbital da Blue Origin, que levou a cantora Katy Perry e outras cinco mulheres ao espaço na última segunda-feira (14/4), também carregou um experimento científico com plantas brasileiras.

A bordo da nave New Shepard estavam batatas-doces adultas e sementes de grão-de-bico desenvolvidas pela Embrapa. A ideia de levar as plantas para o espaço foi para contribuir com pesquisas sobre como os vegetais se comportam no espaço e quais deles eventualmente poderiam ser cultivados dentro de espaçonaves.

Por que essas espécies?

Batata-doce e grão-de-bico foram selecionados por suas características como adaptabilidade aos recursos escassos e elevado valor nutricional. “São culturas resilientes, de ciclo rápido e que demandam poucos insumos”, explica Larissa Vendrame, pesquisadora da Embrapa Hortaliças.

“As raízes da batata-doce produzem compostos bioativos que promovem a saúde humana, pois atuam como poderosos antioxidantes naturais. Esse consumo é especialmente valioso em ambientes expostos à radiação, como nas condições da Lua, de Marte ou na Estação Espacial Internacional”, completa a pesquisadora.

Já a escolha do grão-de-bico considera seu alto teor de proteínas. Combinadas, as plantas podem ser fundamentais para alimentação em bases lunares ou marcianas.

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Grupo de Katy Perry viajou ao espaço nesta segunda-feira (14/4)

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Missão da Blue Origen levou plantas brasileiras ao espaço

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Grupo de Katy Perry viajou ao espaço nesta segunda-feira (14/4)

Reprodução/Instagram

Plantas brasileiras no futuro da agricultura espacial

O experimento visa entender como esses alimentos se comportam sob radiação intensa e gravidade reduzida. Os pesquisadores esperam que a exposição a condições extremas acelere o desenvolvimento de variedades mais resistentes.

A radiação gama e nêutrons podem induzir mutações benéficas. A longo prazo, o estudo pode resultar em plantas mais tolerantes à seca e adaptadas às mudanças climáticas – aplicações úteis tanto no espaço quanto na Terra.

Após o retorno das amostras, cientistas brasileiros analisarão as plantas em busca de alterações genéticas promissoras. Os resultados podem pavimentar o caminho para a agricultura interplanetária – e, ao mesmo tempo, melhorar a segurança alimentar no planeta.

A iniciativa faz parte da Rede Space Farming Brazil, parceria entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira.

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