O líder do PDT na Câmara, Mário Heringer (MG), expressou incertezas sobre as intenções políticas do ex-governador Ciro Gomes (PDT) para as próximas eleições. Em entrevista à CNN, Heringer afirmou: “Eu também gostaria de saber o que o Ciro quer”.
Recentemente, Ciro Gomes sinalizou que poderia reavaliar sua decisão anunciada em 2022 de não ser mais candidato a um cargo eletivo. Segundo relatos, o ex-governador teria admitido que, embora não seja candidato a nada no momento, pode “ser tudo”.
Heringer esclareceu que Ciro Gomes não participou da reunião recente do partido, contrariando especulações.
O líder do PDT enfatizou que, até o momento, Gomes mantém sua posição de não ser candidato, ressaltando que esta é uma decisão pessoal.
Histórico e Possibilidades Futuras
O parlamentar reconheceu o histórico de Ciro Gomes como candidato, destacando sua representação digna do partido e suas teses.
“Já foi candidato algumas vezes, representou a gente muito bem e dignamente com as suas teses”, declarou Heringer.
Quanto ao futuro, o líder do PDT na Câmara não descartou a possibilidade de Ciro Gomes voltar a ser candidato pelo partido.
Heringer afirmou que, caso surja um movimento nesse sentido e Gomes demonstre interesse, o assunto poderá ser discutido.
“Se lá na frente alguma coisa surgir, algum movimento surgir, e ele se colocar com vontade, e for um nome que o PDT também queira num momento para a gente fazer uma disputa, eu não vejo nenhum impedimento”, concluiu.
Ciro Gomes sobre troca de Lupi por Wolney na Previdência
Nas redes sociais, Ciro Gomes se queixou da troca de Carlos Lupi por Wolney Queiroz no comando do Ministério da Previdência Social. Os três são integrantes do PDT.
No sábado (3), o perfil do partido no Instagram compartilhou uma publicação sobre a nomeação de Wolney ao ministério.
“Estou muito envergonhado! Isto é uma indignidade inexplicável!”, escreveu Ciro Gomes nos comentários da foto.
Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do PDT, pediu demissão no dia 2 de maio, após vir a público o caso envolvendo fraudes de aproximadamente R$ 6 bilhões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Após a demissão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu Wolney Queiroz para assumir o cargo.