Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Governo adia votação sobre escola cívico-militar: veja novas datas

São Paulo — O governo de São Paulo adiou a consulta pública para que pais, alunos e funcionários de escolas estaduais votem se são ou não favoráveis à implantação do modelo cívico-militar nos colégios pré-selecionados para participar do programa.

A votação tinha sido anunciada pela Secretaria da Educação para acontecer entre esta segunda-feira (10/3) e o dia 24 de março, de forma on-line, no site da Secretaria Escolar Digital, que tem acesso exclusivo para a comunidade escolar.

Nesta segunda, no entanto, a pasta confirmou ao Metrópoles que a consulta começará no dia 17 de março e ficará aberta até o último dia do mês, 31 de março, às 23h59.

A alteração no cronograma foi causada por um atraso na divulgação do edital de convocação da consulta pública no Diário Oficial. Segundo a lei que criou o programa Escola Cívico-Militar em São Paulo, a votação tem que ser anunciada pelo governo no Diário Oficial do Estado pelo menos 15 dias antes de ter início.

Como a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) só anunciou a abertura da consulta pública no dia 28 de fevereiro, a votação foi adiada em uma semana.

4 imagens

Governador Tarcísio de Freitas discursa durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares

Escolas cívico-militares são criticadas por especialistas
Programa de escolas cívico-militares do governo federal foi  encerrado pelo governo Lula em 2023
1 de 4

Tarcísio enviou projeto das escolas cívico-militares à Alesp em março de 2024

Divulgação / Governo de SP

2 de 4

Governador Tarcísio de Freitas discursa durante cerimônia de lançamento da Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares

Vinícius Schmidt/Metrópoles

3 de 4

Escolas cívico-militares são criticadas por especialistas

Vinícius Schmidt/Metrópoles

4 de 4

Programa de escolas cívico-militares do governo federal foi encerrado pelo governo Lula em 2023

Governo de Goiás/Divulgação

Como vai funcionar a consulta pública

A consulta à comunidade escolar é obrigatória para que uma escola implante o modelo cívico-militar. De acordo com a lei, pelo menos 50% dos votos válidos têm que ser favoráveis ao programa para que a unidade passe pela mudança.

Podem votar pais, estudantes com 16 anos ou mais, professores e funcionários das escolas. A votação será aberta apenas nas unidades nas quais a direção já manifestou interesse em aderir ao projeto.

Cada família terá direito a um voto na consulta. Ou seja, caso o estudante com 16 anos registre sua escolha, o voto dos pais não será contabilizado.

Para que a consulta pública seja considerada válida, precisam participar da votação a maior parte dos integrantes da comunidade escolar. Se o quórum mínimo não for atingido, a votação pode ser repetida até três vezes.

Antes da votação ter início, todas as escolas pré-selecionadas para o programa devem fazer reuniões de apresentação do projeto. Na semana passada, a reportagem do Metrópoles participou de uma destas reuniões sem se identificar.

O evento não contou com a participação de opositores ao projeto, apenas membros da direção e professores que se diziam favoráveis ao modelo. Ao saírem da reunião, mães não sabiam dizer qual seria a função dos policiais militares na escola e chegaram a afirmar que os PMs estariam armados – o que já foi negado por Tarcísio.

O programa Escola Cívico-Militar foi aprovado ainda em 2024, em meio aos protestos de professores e estudantes contrários à medida. O modelo chegou a ser suspenso pela Justiça de São Paulo, mas a implantação foi retomada após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitar um recurso do governo estadual.

Uma ação que questiona a constitucionalidade do programa está em curso no STF, mas não há prazo para o julgamento. Como mostrou o Metrópoles, a Defensoria Pública da União defendeu a derrubada da lei que aprovou a medida, e disse que “não é admissível um modelo de escola que não acolha a diversidade”.

A gestão Tarcísio anunciou que vai implantar o programa no segundo semestre deste ano.

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H