Quer fazer parceria comigo? Agende uma ligação

Popular Posts

Dream Life in Paris

Questions explained agreeable preferred strangers too him her son. Set put shyness offices his females him distant.

Categories

Edit Template

Gravidez tardia: como evitar os principais riscos e se planejar

Nas últimas décadas, as configurações familiares têm mudado. As famílias já não desejam ter vários filhos, e as mulheres estão optando cada vez mais por adiar a gravidez.

Essas escolhas refletem mudanças sociais importantes, como demonstrado nas tendências demográficas, que apontam para uma redução do crescimento populacional e, consequentemente, o envelhecimento da população.

A decisão de adiar a maternidade tem algumas razões. No contexto profissional, muitas optam por se dedicar à carreira e buscar estabilidade financeira antes de formar uma família. O empoderamento feminino tem levado ao acesso e à aceitação de métodos contraceptivos eficazes e modernos, e os avanços das técnicas de reprodução assistida corroboram essa maior liberdade de decisão, permitindo que as mulheres tenham autonomia para planejar o momento de gestar.

Além das escolhas profissionais e financeiras, surge também a preocupação em estar emocionalmente preparada para assumir a responsabilidade de criar um filho.

Os avanços nas técnicas de congelamento de óvulos apoiam essa decisão, mas é preciso planejamento e alguns cuidados, pois a gestação tardia implica riscos aumentados para a mãe e o bebê.

O que é a gravidez tardia?

A gravidez é considerada tardia, do ponto de vista médico, quando ocorre após os 35 anos de idade. Essa definição está associada a riscos comprovados de complicações obstétricas, o que exige maior cuidado e atenção às gestantes.

Quais são os desafios para quem quer engravidar após os 35 anos?

O primeiro ponto a ser destacado é a redução das chances de gravidez após os 35 anos. Esse fato ocorre porque a fertilidade feminina já começa a declinar a partir dos 30 anos.

A reserva ovariana, ou seja, a quantidade de óvulos disponíveis para a fertilização e gravidez, diminui com a idade, dificultando a concepção natural. Dados científicos alertam que há uma redução ainda mais significativa após os 35 anos.

A qualidade dos óvulos também diminui, pois eles são células que têm a mesma idade da mulher e, como qualquer célula, envelhecem, perdem função e podem sofrer alterações genéticas com o tempo. Isso reduz as chances de fertilização e formação de um embrião saudável. Além de causar infertilidade, aumenta a probabilidade de gerar bebês com síndromes genéticas, como a Síndrome de Down, por exemplo, ou ainda pode levar a abortamentos espontâneos.

Outro ponto de alerta é o aumento comprovado das complicações obstétricas. A gravidez tardia é considerada uma gestação de alto risco, pois, muitas vezes, está associada ao desenvolvimento de diabetes ou hipertensão durante a gestação, além de complicações como pré-eclâmpsia e trabalho de parto prematuro.

Por esses motivos, mulheres que engravidam mais tardiamente devem ser acompanhadas em um pré-natal especializado em alto risco, com consultas mais frequentes, exames específicos e, muitas vezes, o uso de medicamentos indicados pelo médico para reduzir os riscos e as complicações.

Então, não é recomendada a gestação após os 35 anos?

Todos esses desafios geram dúvidas e inseguranças, que podem desestimular uma mulher a engravidar mais tarde. Porém, a informação é fundamental, pois, com planejamento e bom acompanhamento médico, é possível e seguro engravidar tardiamente.

Quais são as recomendações para quem deseja adiar a gestação?

A recomendação mais importante é o planejamento. Hoje, é possível e indicado iniciar o planejamento reprodutivo muitos anos antes da gravidez.

Trata-se de pensar no futuro desde cedo e realizar um acompanhamento médico e nutricional adequado para estar preparada para o momento da gestação. A rotina de consultas médicas periódicas pode evitar ou tratar precocemente doenças ginecológicas que comprometeriam o sistema reprodutivo.

A adoção de um estilo de vida saudável, incluindo dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos e a não utilização de álcool, drogas e tabaco, evita o desenvolvimento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, dislipidemias e obesidade, que podem comprometer a segurança da gestação futura.

Pensar sobre quando seria o momento ideal para a gravidez, avaliar emocionalmente a escolha e discutir e esclarecer dúvidas com o médico sobre riscos e recursos necessários para uma gestação mais segura são etapas fundamentais nesse planejamento.

Em relação à redução da fertilidade, que ocorre de forma natural, é possível preservá-la por meio do congelamento de óvulos, permitindo que essas células não envelheçam e possam ser utilizadas na fertilização in vitro, até mesmo quando a mulher já estiver na menopausa.

A informação e o planejamento permitem que a mulher possa equilibrar suas escolhas pessoais com a saúde materno-infantil, garantindo segurança na gestação tardia.

*Artigo escrito pela ginecologista Profa. Dra. Fabia Vilarino – (CRM 105.234 RQE: 72263/722631/722632), especialista em Reprodução Humana e Cirurgia Ginecológica Endoscópica

Estudo revela como a gravidez pode mudar o cérebro

Source link

Compartilhar artigo:

Edit Template
© 2025 Criado com complementos Radar news 24H