A ativista sueca Greta Thunberg fez uma postagem nas redes sociais na qual ela afirma ter sido sequestrada por forças israelenses e clama por uma pressão popular para que o governo da Suécia atue por uma interferência junto a Israel para intervir no caso.
Veja aqui a postagem no Instagram.
Greta é uma das integrantes do grupo de 11 ativistas que seguia em direção à Faixa de Gaza e foi interceptado pelo exército de Israel neste domingo (8/6). Entre eles está o brasiliense Thiago Ávila.
Entrada de ajuda humanitária em Gaza
- Após bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recuou e suspendeu o bloqueio no enclave palestino em 19 de maio.
- Segundo o governo israelense, a medida visava pressionar o Hamas a entregar o restante dos reféns que ainda estão em Gaza.
- A medida agravou a crise humanitária em Gaza, e também fez com que a pressão internacional contra Benjamin Netanyahu aumentasse.
“Se você está vendo este vídeo, nós fomos interceptados e sequestrados em águas internacionais por forças israelenses de ocupação ou forças apoiadas por Israel”, afirma Greta na gravação.
Ela pede que familiares e conhecidos façam pressão sobre o governo da Suécia para libertar o grupo de ativistas.
A embarcação na qual Greta estava, o Madleen, integra o projeto chamado Freedom Flotilla Coalition. A iniciativa tem o objetivo de levar ajuda humanitária e também atrair a atenção da comunidade internacional para o drama humanitário em Gaza.
A interceptação do Madleen foi divulgada pelo ativista brasileiro Thiago Ávila, que integra o grupo. “Estamos cercados pelos barcos deles. Sim! Isso é uma interceptação, um crime de guerra está acontecendo agora. Por favor, soem o alarme”, disse o brasileiro, vestindo um colete salva-vidas em um vídeo postado na rede social dele.