Em meio ao surto de gripe aviária em diversos estados do país, o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Rafael Borges Bueno, frisou que não há nenhum caso da doença na capital federal. De acordo com o gestor, o DF recebe ovos férteis de outras Unidades da Federação, mas esses ovos serão criados para consumo e produção de ovos comercializáveis em Brasília, ou seja, não há importação de itens para consumo de nenhum local em que há focos da doença.
Ao Metrópoles Rafael explicou que, entre outras medidas, o GDF reforçou a fiscalização da entrada de produtos como frangos e ovos. “Reforçamos as entradas por meio da fiscalização em rodovias, ampliamos nossas campanhas de conscientização da população rural nas escolas rurais, e estamos monitorando todo o trânsito de ovos férteis”.
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“Nós recebemos ovos férteis, que vão virar pintinhos e serão alojados no DF. Mas, nenhum deles vem da região onde ocorreu o surto”, frisou.
Veja:
Rafael ainda declarou que a população não precisa deixar de consumir frango ou ovo. “Sem problemas, desde que cozido”.
Gripe aviária
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou nesta quarta-feira (21/5) uma nova suspeita de gripe aviária no Brasil. Com o registro, sobe para oito o total de supostos casos em investigação no país. A nova suspeita envolve uma galinha doméstica criada em uma propriedade de subsistência no município de Gaurama, no norte do Rio Grande do Sul.
As informações são atualizadas em tempo real no painel oficial do Mapa, que monitora a ocorrência da doença. Dos oito focos suspeitos atualmente em apuração, três estão no Rio Grande do Sul.
O estado é o primeiro do país a registrar a presença do vírus em uma criação comercial, no município de Montenegro, no Vale do Caí. Desde então, foram reforçadas medidas sanitárias para conter a disseminação da gripe aviária.
Além do novo caso em Gaurama, há registros em Triunfo (galinhas domésticas) e Derrubadas (ave silvestre), também no RS. Uma investigação anterior em Estância Velha, no mesmo estado, foi descartada.