São Paulo — Segundo a força-tarefa que investiga o assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), o comando para matar o corretor de imóveis, no Aeroporto Internacional de São Paulo, partiu individualmente de Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Bill ou João Cigarreiro, sem participação da facção criminosa.
“Cigarreiro determinou de forma unilateral [o crime]. Decisão dele, não do PCC. Não foi nada orquestrado. Com ajuda do Didi [Diego dos Santos Amaral]”, afirmou a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista nessa quinta (13/2).






Antônio Vinícius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo
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Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado
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Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
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O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Divulgação
Corpo de rival do PCC executado no aeroporto
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Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto
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Delator do PCC foi morto no Aeroporto de Guarulhos
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Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto
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Segundo a delegada, a motivação de Cigarreiro é o “inconformismo por ele [Gritzbach] continuar solto ou vivo” pela morte de Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, ocorrida em 2021, e o receio de ser citado nas delações ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).
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Entenda
- Nessa quinta (13/2), o DHPP deflagrou uma operação para cumprir novos mandados judiciais contra envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach.
- Segundo o secretário-executivo da Secretaria da Segurança Pública (SSP), Osvaldo Nico Gonçalves, os mandantes da execução de Gritzbach foram Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Bill ou João Cigarreiro, e Diego dos Santos Amaral, o Didi.
- Os dois estão foragidos. Além deles, também está sendo procurado Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro no dia da morte do delator do PCC.
- Segundo a Polícia Civil, Kauê e Cigarreiro estão escondidos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Rio de Janeiro. Já Didi está na Bolívia, de acordo com a investigação.